Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações pode ser lançado ao espaço nesta quinta

  • Por Jovem Pan
  • 23/03/2017 08h23
Divulgação/Defesa Aérea e Naval Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações - rep

O Governo do Brasil tentará colocar em órbita nesta quinta-feira (23) o primeiro Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações.

O lançamento será feito em uma base aérea da Guiana Francesa e estava previsto para terça-feira.

O evento acabou sendo adiado devido a uma greve geral de trabalhadores, iniciada no início da semana no país vizinho.

O novo aparelho deverá ampliar o acesso à banda larga e permitir que o sinal de Internet chegue a locais remotos do Brasil, como a região da Amazônia.

A ferramenta ficará posicionada a uma distância de 36 mil quilômetros da superfície da Terra, cobrindo todo o território nacional e o Oceano Atlântico.

A capacidade de operação do satélite é de 18 anos e ele também será usado para aprimorar as comunicações estratégicas.

Após o lançamento, o Brasil passará a fazer parte do pequeno grupo de países que contam com o próprio equipamento.

O Governo não vai mais precisar fazer o aluguel, junto a empresas privadas.

O aparelho terá 30% da capacidade reservada para uso exclusivo dos agentes de inteligência das Forças Armadas.

O ministro da Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, destacou que o lançamento do satélite vai ajudar a aprimorar os sistemas de defesa do Brasil: “esse satélite traz diversos benefícios à vida das pessoas e do País”

Kassab ressaltou ainda que o satélite geoestacionário vai democratizar o acesso à Internet no Brasil.

Ao todo, o Governo brasileiro investiu R$ 2,1 bilhões no projeto.

Após ser colocado em órbita, o aparelho será operado por dois centros de controle: um em Brasília e outro no Rio de Janeiro.

*Informações do repórter Vitor Brown

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