Calendário Pirelli 2015 aposta em curvas de couro e látex

Roma, 18 nov (EFE).- O famoso calendário Pirelli, objeto de culto para colecionadores, apostou em sua edição 2015 nas curvas da modelo plus size Candice Huffine e no couro e no látex como tecidos do erotismo.

As fotografias, que foram apresentadas nesta terça-feira, são do fotógrafo de moda Steven Meisel, que chamou o projeto “The Cal 2015. O retorno. Meninas do calendário”, pois após várias edições ambientadas em pontos paradisíacos ao redor do mundo, ou com uma mensagem, voltou ao puro calendário erótico de parede.

As fotos foram realizadas em cinco dias no interior de um estúdio de Nova York.

As imagens põem em primeiro plano o corpo nu da modelo acompanhado de todos os estereótipos eróticos como as “pin-ups” vestidas de soldado, os passeios de bicicleta ou em um ringue de boxe, vestidas com roupas de couro e látex.

Como sempre, o calendário Pirelli trouxe grandes “top models” em biquínis e peças de látex preto, vermelho e branco, com as luvas compridas como denominador comum.

As modelos são, além de Candice Huffine, Gigi Hadid,Carolyn Murphy, Cameron Russel, Isabeli Fontana, Adriana Lima, Raquel Zimmermann, Karen Elson, Joan Smalls, Natalia Vodianova, Sasha Luss e Anna Ewers.

É a primeira vez que o calendário Pirelli inclui em seus mais de 50 anos de história uma modelo plus size, a americana Candice Huffine, vestida com uma lingerie de látex negro que deixa entrever todas suas curvas.

O fotógrafo explicou que “são estes os modelos estéticos de referência do mundo atual e representam os estereótipos que a moda ou o sistema nos impõem neste momento”.

“Não queria realizar um calendário conceitual, nem relacioná-lo a um lugar específico, mas 12 cartazes nos quais a mulher, sua sensualidade, é a protagonista absoluta de 12 imagens muito diferentes entre elas”, declarou.

“Querendo limitar o uso de vestidos e acessórios com a máxima liberdade criativa, achei muito estimulante jogar com as cores, a maquiagem, os materiais. Foi uma experiência muito gratificante”, explicou Meisel. EFE