Faculdade de Medicina da USP suspende festas e venda de bebidas alcoólicas no campus

A Faculdade de Medicina da USP suspendeu as festas e a venda de bebidas alcoólicas no interior do campus por tempo indeterminado. Foi definida ainda a criação de um Centro de Defesa de Direitos Humanos e uma ouvidoria para receber as denúncias de violência sexual e racismo.

Nesta quarta-feira, a Congregação da Faculdade, que é o órgão que reune docentes e alunos, discutiu o tema. O diretor José Otávio Costa Auler Júnior disse ao repórter Anderson Costa que a proibição do álcool vale também na recepção aos calouros.

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O diretor afirmou ainda, em entrevista a Anderson Costa, que existem quatro sindicâncias abertas, sendo três de assédio sexual e uma de racismo. Para o estudante Felipe Scalise, que integra o Núcleo de Estudos de Gênero, Saúde e Sexualidade, a proibição do álcool e festas não resolve o problema.

Durante a reunião da Congregação, quatro sindicâncias foram abertas para apurar três casos de abuso sexual e um de racismo. Segundo a direção da FMUSP, caso sejam comprovadas as denúncias, os alunos poderão ser suspensos e até mesmo expulsos.