Quênia formará 1,5 mil professores em regiões afetadas pelo terrorismo

  • Por Agencia EFE
  • 25/08/2015 10h40

Nairóbi, 25 ago (EFE).- O ministro da Educação do Quênia, Jacob Kaimenyi, anunciou um plano para formar 1,5 mil professores no nordeste do país para cobrir a escassez de docentes na região após os últimos ataques do Al Shabab, conforme informou nesta terça-feira a imprensa local.

O governo queniano anunciou o plano com o objetivo de cobrir centenas de vagas nas regiões mais afetadas pelos ataques do grupo terrorista, como os distritos de Mandera, Garissa e Wajir, na fronteira com a Somália, segundo o jornal “Daily Nation”.

“O governo apresentou um plano para recrutar professores que moram na região e assim combater a crise provocada pelos atentados terroristas”, explicou o ministro da Educação.

Kaimenyi ressaltou que muitos professores recusam trabalhar nessas regiões devido à situação de insegurança causada pelo terrorismo e muitos alunos sofrem as consequências da ausência de docentes.

“A paz é um fator para garantir a estabilidade e o desenvolvimento do país”, ressaltou o ministro.

O governo garantiu que, até o fim do próximo mês, 800 docentes sem formação, que serão selecionados por testes, serão contratados na região norte do Quênia para preencher vagas abertas em julho por mais de 900 professores que se mudaram devido à insegurança.

As aulas foram interrompidas em maio em cerca de cem escolas após o ataque do Al Shabab contra a Universidade de Garissa, incidente no qual morreram 148 pessoas. EFE

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