Coreia do Norte executa ministro por dormir em desfile militar

  • Por EFE
  • 13/05/2015 07h49

Hyon Yong-chol era ministro da defesa da Coreia do Norte

EFE Hyon Yong-chol

A Coreia do Norte executou seu ministro da Defesa, Hyon Yong-chol, em um novo caso de expurgo de um alto funcionário do regime liderado por Kim Jong-un, segundo informou nesta quarta-feira (data local) o serviço nacional de inteligência sul-coreano.

Hyon Yong-chol teria sido executado por um pelotão de fuzilamento, de acordo com a informação da inteligência sul-coreana divulgada pela agência local “Yonhap”.

O ministro, de 60 anos, foi acusado de traição por ter descumprido instruções do líder norte-coreano e por dormir durante um desfile militar, segundo a mesma fonte.

Hyon Yong-chol chegou à cúpula do exército norte-coreano em 2010 pelas mãos de Kim Jong-il, pai e antecessor do atual líder norte-coreano, e em junho de 2014 foi nomeado ministro da Defesa por Kim Jong-un.

Também ocupou durante uma breve etapa o posto de chefe do exército (entre julho de 2012 e maio de 2013), embora tenha sido substituído por Kim Kyok-sik, que morreu no fim de semana passado aos 77 anos, segundo informaram os meios oficiais norte-coreanos.

Essa seria a mais recente execução de um funcionário do regime por parte de Pyongyang, depois das de 15 oficiais realizadas neste ano, segundo a inteligência sul-coreana.

Em 2013, o líder norte-coreano ordenou a execução de Jong Song-thaek, seu tio e número dois do regime, também acusado de traição.

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