“Decisões de Moro estão para Justiça como masturbações para relação sexual”, diz autor de pedido de habeas corpus para Lula

  • Por Jovem Pan
  • 25/06/2015 13h03

O ex presidente Lula Ricardo Stuckert/ Instituto Lula O ex presidente Lula

O documento que pede o habeas corpus preventivo do ex-presidente Lula dirigido à Justiça Federal no Paraná critica as ações do juiz responsável pela Operação Lava Jato, Sérgio Moro. De acordo com o autor, Mauricio Ramos Thomaz, “as decisões de Sérgio Moro que alguns chamam de doutor estão para a Justiça do mesmo que as masturbações estão para uma relação sexual”, e completa, “a qualidade de suas decisões está no mesmo patamar que a ração wiskas está para a alta culinária”.

O pedido tem como objetivo impedir a prisão de Lula na investigação que envolve desvio de recursos da Petrobras, que já determinou a prisão de membros do Partido dos Trabalhadores como o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto. “Em todos os despachos decretando prisões preventivas há um excesso do uso do futuro do pretérito: teria, seria, poderia etc. Como se sabe o futuro do pretérito é usado para falar sobre o fato incerto, levantar hipóteses ou suposições”, ataca Mauricio, que ao longo do texto se refere ao juiz como “Sérgio ‘Futuro do Pretérito’ Moro”.

Ele faz referência à prisão de executivos de empreiteiras envolvidas na Operação e diz que essa maneira, que considera sem fundamento, de levar a investigação poderia afetar o ex-presidente. “De maneira despudorada ele prende com base nas variações da palavra talvez. Isto levou a suspeita de que o ex-presidente poderia ser preso também porque talvez tenha jantado com alguém do Odebrecht ou dito bom dia para algum réu ou talvez por já ter sido flagrado num caixa eletrônico de banco”, escreve.

Veja abaixo do documento na íntegra:

 

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