Com Câmara no radar, taxas futuras de juros têm máximas na esteira do dólar

  • Por Estadão Conteúdo
  • 02/08/2017 10h39

Taxa de juros subiu após alta do dólar

Marcos Santos/USP Às 9h46 desta quarta, o DI para janeiro de 2018 estava em 8,235%, de 8,23% do ajuste anterior

De olho na Câmara dos Deputados, os juros futuros de médio e longo prazo abriram em alta nesta quarta-feira (2) e, há pouco, renovaram suas máximas, puxando inclusive a taxa de curto prazo para o lado positivo. Os ajustes acompanham o fortalecimento do dólar ante o real.

Os agentes de renda fixam estão focados na sessão da Câmara, que foi abertura por volta das 9h30, para a votação no plenário da denúncia contra o presidente Michel Temer por corrupção passiva. A votação de fato, porém, está prevista para ocorrer somente quando, pelo menos, 342 deputados registrarem presença – mesmo quórum mínimo exigido para que a denúncia seja aceita em plenário.

Às 9h46 desta quarta, o DI para janeiro de 2018 estava em 8,235%, de 8,23% do ajuste anterior. O DI para janeiro de 2019 em 8,08%, de 8,05% no ajuste anterior. E o DI para janeiro de 2021 estava a 9,34%, ante de 9,28% no ajuste de ontem. Já o dólar à vista registrou máxima aos R$ 3,1361 (+0,33%), enquanto o dólar para setembro subia 0,22%, aos R$ 3,1520.

Mais cedo, a Fipe informou que o IPC, que mede a inflação na cidade de São Paulo, teve deflação de 0,01% em julho, após subir 0,05% em junho, ficando dentro do intervalo das estimativas colhidas pelo Projeções Broadcast (-0,07% a alta de 0,05%), com mediana de -0,02%. Já o IPC-S subiu em todas as sete capitais pesquisadas na quarta quadrissemana de julho.

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