Desemprego no Brasil em outubro foi o menor para esse mês desde 2002

  • Por Agencia EFE
  • 19/11/2014 10h59

Rio de Janeiro, 19 nov (EFE).- O desemprego no Brasil em outubro foi de 4,7%, o menor índice para o mês desde 2002, ano no qual começou a ser aplicada a atual metodologia de medição, informou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

A taxa de desemprego foi meio ponto percentual inferior à de outubro de 2013 (5,2%) e esteve abaixo da de setembro deste ano, que foi de 4,9% e tinha sido a menor para esse mês em 13 anos.

Apesar do bom desempenho nos dois últimos meses, a taxa ainda está acima do 4,3% medido em dezembro do ano passado, quando alcançou seu menor nível histórico para um mês.

De acordo com o IBGE, o número de desempregados nas seis maiores regiões metropolitanas do país, tomadas como referência para o índice nacional, alcançou 1,1 milhão no décimo mês do ano, número praticamente igual ao de setembro, mas 10,1% inferior aos números de outubro de 2013.

O número de empregados nas mesmas seis regiões metropolitanas (São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador e Recife) chegou a 23,3 milhões, um aumento de 0,8% em comparação com setembro e sem variação a respeito de outubro do ano anterior.

O IBGE informou também que a renda média mensal dos empregados no Brasil alcançou R$ 2.122,10, o que representa um aumento de 2,3% frente a setembro e de 4% perante o registro de outubro de 2013.

O índice oficial de desemprego mede o número de pessoas que procuram trabalho nas cidades de Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, motivo pelo qual não leva em conta os já absorvidos pelo setor informal e os que desistiram de buscar emprego.

No entanto, o país começou também a divulgar o novo indicador de desemprego com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, de periodicidade trimestral, que recolhe dados de 3.464 municípios de todo o país e segue as recomendações da Organização Internacional do Trabalho (OIT). EFE

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