Em dia de agenda fraca, juros futuros assumem viés de baixa com revisões do Focus

  • Por Estadão Conteúdo
  • 18/09/2017 09h53

Rebaixamento de nota vai afetar diretamente o dia a dia do brasileiro

Fotos Públicas Às 9h15, o DI para janeiro de 2020 marcava 8,30%, na mínima, ante 8,32% no ajuste de sexta-feira

Os juros futuros são negociados nesta segunda-feira, 18, perto dos ajustes de sexta-feira (15). Neste início de sessão, o investidor assimila a nova revisão para baixo das projeções para inflação e Selic no Relatório de Mercado Focus, divulgado mais cedo, além da melhora da projeção para o PIB. Além disso, os agentes do mercado também podem assimilam a aceleração do IGP-M na segunda prévia do mês e a queda do IPC-s, em meio à alta do dólar ante outras moedas emergentes e ligadas a commodities.

A agenda desta segunda-feira é bastante fraca para o mercado de juros, sendo que deve chamar atenção a divulgação do RTI e do IPCA-15 na quinta-feira. Nos Estados Unidos, a semana é de decisão de política monetária do Federal Reserve (quarta-feira, 20).

Às 9h15, o DI para janeiro de 2020 marcava 8,30%, na mínima, ante 8,32% no ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2021 a 8,94%, na mínima, ante 8,97% do ajuste de sexta-feira. O DI para janeiro de 2023 estava em 9,57%, na mínima, ante 9,61% na abertura e no ajuste de sexta-feira.

Em discurso mais cedo em sua posse como procuradora-geral da República, Raquel Dodge disse que o País passa por um momento de depuração e que a harmonia entre os Poderes é um requisito para a “estabilidade da nação”. Presente na cerimônia, o presidente Michel Temer fez um discurso protocolar, mas voltou a criticar o abuso de autoridade sem citar o nome do agora ex-procurador-Geral da República Rodrigo Janot que o denunciou duas vezes.

O relatório Focus mostrou que a mediana para o IPCA em 2017 foi de 3,14% para 3,08%. A projeção para o índice de 2018 foi de 4,15% para 4,12%, ante 4,20% de quatro semanas atrás. A mediana das previsões para a Selic este ano permaneceu em 7,00% ao ano, mas caiu de 7,25% para 7,00% ao ano para o fim de 2018. A expectativa de alta para o PIB deste ano seguiu em 0,60%. Para 2018, o mercado elevou a previsão de alta do PIB de 2,10% para 2,20%.

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) teve alta de 0,41% na segunda prévia de setembro, após o avanço de 0,03% na segunda prévia de agosto. Com o resultado, o índice acumula recuo de 2,16% no ano e redução de 1,51% em 12 meses.

O Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) inverteu o sinal positivo da primeira leitura do mês para queda na segunda quadrissemana de setembro (últimos 30 dias terminados na Sexta-feira passada). O IPC-S saiu de elevação de 0,10% para ligeiro recuo de 0,01% na segunda medição.

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