Governo reduz projeção do crescimento da economia para 0,5% este ano

  • Por Jovem Pan com Agência Brasil
  • 22/03/2017 14h26
DF - REFORMA/PREVIDÊNCIA/MEIRELLES/PSB - POLÍTICA - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, durante reunião com a bancada do PSB na Câmara dos Deputados, em Brasília, nesta terça-feira, 14. Ele repetiu a apresentação sobre a Reforma da Previdência que foi mostrada na semana passada a outros partidos-PMDB, PSD, PRB e PP-que compõem a base de apoio ao governo na Casa. Ele mostrou dados sobre a evolução das despesas previdenciárias nas últimas décadas para mostrar a necessidade de se aprovar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 287 sem alterações que diminuam a reforma. 14/03/2017 - Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO DIDA SAMPAIO/Estadão Conteúdo Henrique Meirelles - Estadão conteúdo

O Ministério da Fazenda reduziu a previsão de crescimento da economia brasileira de 1% para 0.5% neste ano. A estimativa considera o Produto Interno Bruto (PIB – a soma de todas as riquezas produzidas no país). O índice será divulgado nesta quarta (22), em Brasília. 

Apesar da redução, o governo alega que a estimativa está próxima da esperada pelo mercado financeiro, que projeta expansão do PIB de 0,48%. Em 2016, o PIB teve queda de 3,6%. Para 2018, a estimativa é de expansão do PIB em 2,5%.

A projeção para a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) é 4,3% este ano, e 4,5% em 2018. A estimativa anterior do governo para a inflação este ano era 4,7%.

Hoje, o governo também divulgará o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas, lançado a cada dois meses, com os parâmetros oficiais da economia e as previsões de arrecadação, de gastos e de cortes no Orçamento. Com base no documento, o governo edita um decreto de programação orçamentária, com novos limites de gastos para cada ministério ou órgão federal.

Ontem, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reafirmou que não está descartado o aumento de impostos e disse que o valor do contingenciamento será a “combinação possível”. Segundo ele, o objetivo principal é cumprir a meta fiscal de 2017, com um déficit previsto de R$ 139 bilhões.

 

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