País acelera negociações com a UE para acordo com Mercosul, diz Meirelles

  • Por Estadão Conteúdo
  • 14/03/2018 14h37
Wilson Dias/Agência Brasil Wilson Dias/Agência Brasil Ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reafirma que o Brasil estava na maior recessão da história, mas voltou a crescer com a inflação controlada

O ministro Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta quarta-feira, 14, que o Brasil está acelerando as negociações com a União Europeia para finalmente fechar um acordo de livre comércio com o Mercosul. Segundo o ministro, o governo também já iniciou conversas com o Reino Unido para um acordo após a sua saída do bloco europeu.

“Isso vai facilitar as exportações brasileiras e a importação de produtos base para a indústria nacional”, afirmou o ministro, em entrevista a internautas no Twitter.

Meirelles também disse que o Brasil está se aproximando da Parceria Transpacífico, acordo de livre comércio formado por 11 países banhados por aquele oceano. “Para que o Brasil possa de fato crescer, além do controle das despesas públicas e da inflação, e necessário abrir a economia”, avaliou ele, que entre os compromissos previstos de agenda nesta quarta-feira em São Paulo, tem a visita à sede do Twitter e encontro com o alto escalão da empresa.

Juros

Questionado sobre se os juros no Brasil continuarão a cair, o ministro respondeu que isso depende da inflação e que a decisão sobre a taxa Selic é do Banco Central. “A taxa básica de juros já é a mais baixa da história, e no devido tempo isso começa a aparecer nos juros de crédito. O custo do crédito deve continuar caindo daqui para frente”, completou.

Retomada

Ele repetiu que o Brasil estava na maior recessão da história, mas voltou a crescer com a inflação controlada. “É possível sim cortar gastos federais inúteis e para isso aprovamos a limitação do crescimento das despesas públicas”, acrescentou.

Candidatura

Meirelles reiterou que ainda irá decidir se será ou não candidato à Presidência da República. Ainda assim, ele agradeceu o apoio de internautas que manifestaram na rede social o desejo de votar no ministro na eleição deste ano.

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