Petrobras aprova plano de desinvestimentos de US$ 13,7 bilhões

  • Por Agencia EFE
  • 03/03/2015 00h51
VITÓRIA,ES,26.12.2014:CRISE-PETROBRAS - Sede da Petrobras em Vitória (ES), nesta sexta-feira (26). A Petrobras recorreu a dois juristas, uma brasileira e outro estrangeiro, para tentar reverter a crise de imagem que enfrenta desde as denúncias de corrupção, investigadas pela Polícia Federal na Operação Lava Jato. A estatal terá um comitê para acompanhar as investigações internas, formado pela ex-ministra do Supremo Tribunal Federal Ellen Gracie e pelo alemão Andreas Pohlmann. (Foto: Charles Sholl/Futura Press/Folhapress) Charles Sholl/Futura Press/Folhapress Petrobras virou caixa Vermelha

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira a aprovação de seu plano de desinvestimentos para o biênio 2015-2016, que tem como objetivo reduzir os ativos não estratégicos para melhorar a contabilidade.

Em nota, a Petrobras informou que a direção executiva da companhia revisou e aprovou o plano em reunião realizada na última quinta-feira.

O valor total do plano é de US$ 13,7 bilhões, divididos entre as áreas de exploração e produção no Brasil e no exterior (30%), abastecimento (30%) e de gás e energia (40%).

“O volume de desinvestimento aprovado representa um aumento quando comparado ao montante do Plano de Negócios e Gestão para os anos de 2014 a 2018, que era de US$ 5 bilhões a US$ 11 bilhões, conforme divulgado em fevereiro de 2014”, indicou a companhia.

O plano, acrescentou a Petrobras, “faz parte do planejamento financeiro da companhia que visa à redução da alavancagem, preservação do caixa e concentração nos investimentos prioritários, notadamente de produção de óleo e gás no Brasil em áreas de elevada produtividade e retorno”.

No entanto, a companhia petrolífera esclareceu que o valor aprovado é “é sensível a variáveis de mercado, tais como a cotação do barril de petróleo tipo Brent, taxa de câmbio, crescimento econômico brasileiro e mundial, dentre outras”.

“Alterações nessas variáveis podem fazer com que a companhia modifique sua meta de desinvestimento” e cada operação de transferência de ativos “se submeterá à avaliação e aprovação das requeridas instâncias” da própria empresa e ao aval dos órgãos reguladores no Brasil e no exterior, concluiu a nota.

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