PIB da China avança 7% no primeiro trimestre, o pior ritmo em 6 anos

  • Por Agencia EFE
  • 15/04/2015 00h53

Pequim, 15 abr (EFE).- O Produto Interno Bruto da China aumentou 7% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2014, o pior ritmo de crescimento desde 2009, anunciou nesta quarta-feira (data local) o Escritório Nacional de Estatísticas.

O resultado representa “um começo estável frente à complicada situação internacional e as pressões de baixa da economia mundial”, afirmou um porta-voz do órgão durante a apresentação dos dados hoje.

“O governo chinês segue liderando os esforços para estabelecer um novo modelo de crescimento mais moderado e sustentável, focalizado em melhorar a eficiência e dar prioridade a um ajuste estrutural”, acrescentou.

O avanço de 7% divulgado hoje é inferior aos 7,3% registrados no último trimestre de 2014 e representa o menor crescimento do país desde os três primeiros meses de 2009, quando a China foi afetada pelos efeitos da crise mundial.

Os dados divulgados hoje mostram um aumento anualizado de 6,4% da produção industrial, enquanto o investimento em ativos fixos subiu 13,5%. Além disso, as vendas no varejo aumentaram 10,6% e os investimentos em habitação avançaram 8,5%.

O governo chinês anunciou em março que sua meta de crescimento econômico para este ano é de 7%, contra os 7,4% alcançados em 2014, com um impulso às reformas estruturais, como no setor financeiro, para dar sequência à transformação do modelo econômico do país.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) manteve ontem sua previsão de que a China crescerá 6,8% neste ano, enquanto o Banco Mundial concorda com a estimativa do país de uma expansão de 7%.

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, reconheceu ontem que o país enfrenta “uma pressão cada vez maior” sobre sua economia e que deve estrar preparado para “maiores dificuldades” no futuro.

Li afirmou que o governo deve ter certeza sobre seus objetivos econômicos a longo prazo e, enquanto isso, “estar preparado” para enfrentar grandes desafios e dificuldades. EFE

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