PIB do México cresceu 1,9% nos primeiros nove meses de 2014

  • Por Agencia EFE
  • 21/11/2014 15h00

México, 21 nov (EFE).- O produto interno bruto (PIB) do México aumentou 1,9% nos primeiros nove meses do ano com relação ao mesmo próprio período de 2013, informou nesta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística e Geografia (Inegi).

O crescimento econômico foi resultado das altas registradas no setor primário (3,9%), secundário (1,6%) e terciário (2%).

Entre julho e setembro, a segunda economia da América Latina registrou um avanço anualizado de 2,2%, o que demonstra uma ligeira recuperação após o PIB aumentar no segundo trimestre apenas 1,6% ante o mesmo período de 2013.

A partir de agora, a Secretaria de Fazenda e Crédito Público decidirá se ajusta sua previsão de crescimento econômico para o fechamento de 2014, que até agora se mantém em 2,7%.

O PIB do terceiro trimestre foi impulsionado pela alta de 7,3% nas atividades primárias, fundamentalmente da agricultura.

A notável melhoria do setor agrícola foi resultado de uma maior produção de milho, sorgo, trigo, tomate vermelho, pimenta verde, abacate, limão, batata, maçã, banana, entre outros.

O aumento de 2% no setor secundário foi consequência dos avanços na construção (4%), indústria manufatureira (3,2%), geração de energia elétrica e abastecimento de água e gás (1,5%), enquanto a mineração retrocedeu 2,1%.

Os serviços também cresceram 2%, impulsionados pelo comércio (3,9%), serviços de educação (2,5%) e o setor imobiliário e de aluguel de bens móveis e imóveis (2,3%), entre outros.

Os resultados mostram uma recuperação paulatina da economia mexicana, mas ainda insuficiente para se conseguir a meta de 2,7% fixada para 2014 pelo governo de Enrique Peña Nieto, após o PIB avançar 1,4% em 2012.

O Banco do México revisou na quarta-feira para baixo sua previsão de crescimento econômico para 2014. A instituição admitiu que os protestos pelo desaparecimento e suposto assassinato de 43 estudantes por policiais e criminosos podem deteriorar os níveis de confiança dos agentes econômicos e, portanto, ter um “efeito adverso sobre o investimento”. EFE

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