EUA: 30 mortos e 13 desaparecidos após 2 semanas do deslizamento de terra

  • Por Agencia EFE
  • 05/04/2014 02h25

Washington, 4 abr (EFE).- O trágico deslizamento de terra ocorrido no último dia 22 em uma zona rural do estado de Washington, na costa oeste dos Estados Unidos, deixa até o momento um saldo de 30 mortos e 13 desaparecidos, um acidente que foi declarado como uma “grande catástrofe” nacional pelo presidente Barack Obama, informaram nesta sexta-feira as autoridades.

Dos 30 mortos, 29 corpos foram identificados, afirmaram as autoridades em entrevista coletiva com a qual a cada noite, há duas semanas, informam sobre a evolução dos trabalhos de resgate daquela que já é considerada a pior catástrofe natural do estado de Washington no último século e um dos piores deslizamentos de terra da história dos EUA.

No dia 22 de março, uma avalanche de lama arrastou casas e árvores em uma zona rural próxima de Oso, um município de aproximadamente 200 habitantes situado a 60 quilômetros de Seattle, uma dos principais cidades do oeste do país.

O deslizamento que soterrou as casas dessa pequena área rural aconteceu no pior horário possível, a manhã de um sábado, já que a maioria das pessoas estavam dentro de suas residências e não no trabalho ou nas escolas, como teria ocorrido em um dia útil.

Desde o dia do acidente, o número de desaparecidos, que chegou a incluir 170 pessoas, foi decrescendo enquanto os mortos confirmados foram aumentando até os 30 atuais.

O barro que continua acumulado e que em alguns pontos chega a quase 23 metros de altura, dificultando os trabalhos de recuperação dos corpos.

Nos dias posteriores ao acidente foram divulgados vários documentos, estudos geológicos e comunicados governamentais que mostram, segundo a imprensa local, que tanto os moradores da região como as autoridades conheciam o risco de um deslizamento de terra.

Apenas metade das casas destruídas eram habitadas permanentemente, já que a população de Oso é variável, um dos fatores que alimentavam até agora as esperanças das autoridades de que o número de desaparecidos incluísse pessoas que não estavam no local no momento do acidente. EFE

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