Hollande, Obama, Merkel, Cameron e Renzi cogitam novas sanções à Rússia

  • Por Agencia EFE
  • 25/04/2014 13h57

Paris, 25 abr (EFE).- Os presidentes de França (François Hollande) e Estados Unidos (Barack Obama), a chanceler da Alemanha (Angela Merkel) e os primeiros-ministros de Grã-Bretanha (David Cameron) e Itália (Matteo Renzi) tiveram nesta sexta-feira uma conversa telefônica na qual cogitaram a possibilidade de novas sanções contra a Rússia.

“Os chefes de Estado e de governo exigiram uma reação rápida do G7 e cogitaram a adoção de novas sanções por parte da comunidade internacional contra a Rússia”, informou a presidência francesa em comunicado.

Nessa conversa, os líderes ocidentais abordaram a situação na Ucrânia e ressaltaram a importância da entrada em vigor “efetiva” do acordo de Genebra do dia 17 de abril “para permitir uma saída da crise e prevenir a degradação” do cenário político ucraniano.

Eles exigiram, além disso, que o processo democrático na Ucrânia possa ocorrer em clima pacífico, e consideraram “essencial” a realização das eleições presidenciais de 25 de maio “para permitir aos ucranianos decidir livremente e com toda transparência seu futuro”.

Hollande, Obama, Merkel, Cameron e Renzi, segundo essa nota, consideram que, conforme o estipulado em Genebra, a Rússia deve contribuir para reduzir a tensão, “abstendo-se de declarações provocadoras e de manobras de intimidação”.

Os acordos feitos entre Rússia, EUA, Ucrânia e a União Europeia em Genebra estabeleciam a saída dos edifícios públicos por parte dos separatistas no este ucraniano, sob monitoramento de enviados da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).

O pacto também contemplava o desarmamento de todos os grupos ilegais na Ucrânia e a anistia daqueles que participaram das desordens ocorridas no leste do país sem cometer crimes.

“A integridade territorial e a soberania da Ucrânia devem ser respeitadas plenamente”, disseram os dirigentes, que, segundo o Palácio do Eliseu, decidiram também pedir o reforço do papel da missão de observação da OSCE. EFE

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