Israel proíbe entrada especial para o Ramadã de 80 mil palestinos após ataques

  • Por EFE
  • 09/06/2016 11h06

Israel proíbe entrada especial para o Ramadã de 80 mil palestinos após ataque que deixou 4 mortos

EFE/Abed Al Hashlamoun Família palestina discute com soldados em ponto de controle da cidade cisjordana de Yatta

Israel “congelou” nesta quinta-feira (09) mais de 80 mil permissões especiais que tinha concedido aos palestinos da Cisjordânia e de Gaza para que passassem por seu território por causa do mês sagrado do Ramadã, após o ataque de ontem em Tel Aviv.

A medida foi anunciada pelo coordenador das atividades do governo israelense nos territórios ocupados, o general Yoav Mordejai, em resposta às ordens emitidas pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e pelo titular da Defesa, Avigdor Lieberman, informou hoje a imprensa local.

Netanyahu e Lieberman se reuniram durante a madrugada com comandantes do alto escalão na sede do Ministério da Defesa, em frente ao local do ataque no qual morreram quatro pessoas, para avaliar a situação antes da reunião de hoje do gabinete de ministros para assuntos de segurança.

O congelamento de permissões especiais de entrada a Israel é uma medida cautelar até a decisão final do gabinete.

Entre as permissões “congeladas”, 204 tinham sido expedidas a familiares dos dois autores do atentado, que ontem à noite mataram quatro pessoas e feriram seis quando abriram fogo com armas automáticas em um popular centro de lazer de Tel Aviv.

Israel tinha concedido as permissões por causa do Ramadã, para permitir o deslocamento mais ágil de palestinos durante a celebração islâmica e para que familiares de Cisjordânia e Gaza pudessem festejá-la juntos.

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