Aécio acredita em vitória “avassaladora” nas eleições

  • Por Agencia EFE
  • 23/10/2014 20h18

Rio de Janeiro, 23 out (EFE).- O candidato Aécio Neves, do PSDB, afirmou nesta quinta-feira que conseguirá uma vitória “avassaladora” no segundo turno das eleições presidenciais, que acontece no próximo domingo.

Aécio minimizou os resultados das pesquisas de intenção de voto divulgados hoje, que apontam para a reeleição de Dilma Rousseff, com entre seis e oito pontos percentuais de diferença, e garantiu que o “sentimento de mudança” vai levá-lo à vitória.

“O movimento que estamos assistindo no Brasil inteiro é algo avassalador. O sentimento por mudança é muito maior que o sentimento de apoio a uma candidatura ou a um partido político”, disse o candidato tucano em entrevista à imprensa no Rio de Janeiro, ao lado de sua filha Gabriela.

Aécio comparou o sentimento de mudança com “uma espiral silenciosa” que não se reflete nas pesquisas de intenção de voto e que propiciará seu triunfo nas eleições de domingo.

Segundo a última pesquisa do Instituto Datafolha, Dilma lidera a corrida presidencial com 53% das preferências dos eleitores, enquanto Aécio tem 47%.

Já na pesquisa Ibope, a distância entre os candidatos é maior, de oito pontos, com 54% para a petista, contra 46% do tucano.

Aécio disse que esses levantamentos servem como um estímulo “aos nossos companheiros e companheiras que querem mudar, que fiquem alertas e atentos porque nós temos todas as chances de ganhar”.

O tucano aproveitou seu pronunciamento para também fazer críticas à Dilma e ao ex-presidente Lula pelo tom da campanha eleitoral.

“É lamentável ver um ex-presidente da República se sujeitando a cumprir um papel de protagonista dessa campanha sórdida e criminosa do ponto de vista dos ataques”, disse Aécio, ao se referir ao ex-presidente.

Lula comparou esta semana as agressões da campanha de Aécio à Dilma e ao PT com o comportamento dos “nazistas na Segunda Guerra” e hoje, durante um comício em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, chamou o candidato tucano de “filhinho de papai”. EFE

mp/rpr

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