Ao menos 10 soldados ucranianos morrem em emboscada dos rebeldes pró-Rússia

  • Por Agencia EFE
  • 01/08/2014 06h22

Kiev, 1 ago (EFE).- Pelo menos 10 soldados ucranianos morreram nesta sexta-feira em uma emboscada dos separatistas pró-Rússia perto da cidade de Shakhtarsk, a poucos quilômetros do local onde caiu o voo MH17 de Malaysia Airlines no último dia 17.

“O número está sendo apurado. Podemos falar por enquanto de 14 mortos, segundo informações preliminares. Dez foram identificados, mas outros quatro não sabemos se são dos nossos ou dos separatistas”, disse às agências locais o porta-voz das forças de Kiev, Alexei Dmitrashovki.

Outras fontes militares, citadas pela emissora de televisão via internet “Hromadske.tv”, indicam que o número de soldados ucranianos mortos na emboscada pode chegar a 21.

“Há muitos feridos, o número é difícil de precisar”, garantiu a emissora ucraniana, que acrescentou que os soldados que foram vítimas da emboscada pertenciam à 25ª Brigada Aerotransportada, com base na cidade de Dnepropetrovsk.

Por outro lado, 50 soldados ucranianos, entre eles membros das forças aerotransportadas, foram internados nas últimas 24 horas em três hospitais de Dnepropetrovsk, depois que foram vítimas ontem de outra emboscada dos separatistas em Shakhtarsk.

“Ao hospital chegam os feridos na operação antiterrorista. Os combatentes que foram internados ontem foram operados e estão em situação muito grave. Estão com ferimentos na cabeça”, disse para uma agência local o médico chefe de um hospital de Dnepropetrovsk.

O exercito ucraniano lançou uma ampla ofensiva contra Shakhtarsk, Torez e Snezhnoe, as três cidades mais próximas do local onde caiu o avião malaio, depois que foi atingido por um míssil, com o pretexto de recuperar o controle dessa área controlada pelos rebeldes e garantir assim a segurança dos especialistas internacionais que investigam a catástrofe.

Um pequeno grupo formado por especialistas holandeses e australianos chegou ontem, pela primeira vez em uma semana, ao local do acidente, apesar dos combates que persistem na região. EFE

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