BID premia projeto brasileiro de reutilização de água

  • Por Agencia EFE
  • 27/03/2015 09h11

Busan (Coreia do Sul), 27 mar (EFE).- O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) premiou nesta sexta-feira oito instituições financeiras e três projetos de infraestrutura da América Latina e o Caribe por sua liderança em meio ambiente, impacto social, inovação e boas práticas.

Os prêmios do beyondBanking e Infraestrutura 360º foram entregues pelo presidente do BID, Luis Alberto Moreno, em cerimônia durante o segundo dia da reunião anual da instituição realizada neste ano na cidade sul-coreana de Busan.

Os três projetos reconhecidos este ano por Infraestrutura 360º são o parque eólico Eurus, no México, da empresa espanhola Acciona, que obteve o prêmio Pessoas e Liderança; o projeto Aquapolo de reutilização de água no Brasil, que obteve o prêmio Infraestrutura; e a usina solar Cerro Dominador no Chile, por Clima e Meio Ambiente.

Al Gore, ex-vice-presidente dos Estados Unidos e conhecido ativista contra a mudança climática, se dirigiu aos presentes à cerimônia de prêmios em mensagem de vídeo, na qual destacou que as inovações de engenheiros e arquitetos estão “permitindo construir um futuro mais sustentável e um futuro melhor em todos os sentidos”.

Verónica de Parrés, diretora de Qualidade, Segurança e Meio Ambiente e de Responsabilidade Social Corporativa da Acciona Energia México, declarou à Agência Efe após receber o prêmio que “ele representa a consolidação de tudo o que trabalhamos para o desenvolvimento tanto social como ambiental”.

O parque Eurus, o maior parque eólico operacional na América Latina, é propriedade de Acciona Energia México e Cementos Mexicanos (Cemex), e proporciona 25% da energia consumida pela empresa cimenteira mexicana.

No parque há 167 turbinas de 1.500 kW cada uma e uma capacidade de geração de 250,5 megawatts.

Por sua vez, o beyondBanking premiou sete projetos na Bolívia, Brasil, Equador, Chile e Colômbia, entre eles um programa de educação financeira do Banco Santander (Chile) e outro de apoio a povoações marginadas do Banco D-MIRO (Equador).

Sacristán declarou à Agência Efe que “basicamente os prêmios buscam identificar aqueles projetos de sustentabilidade social, meio ambiente e de governo corporativo que realizam diferentes tipos de intermediários financeiros na América Latina e no Caribe”.

O Banco D-MIRO recebeu o prêmio por um programa de prestação de empréstimos e serviços financeiros a pessoas com incapacidades ou que são portadores do vírus da imunodeficiência adquirida.

Por outro lado, o prêmio ao Banco Santander foi concedido por seu programa de educação financeira Sanodelucas. EFE

jcr/ff

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