Candidatos à presidência da Argentina lutam em novo videogame para celulares

  • Por Agencia EFE
  • 30/07/2015 19h38

Buenos Aires, 30 jul (EFE).- O clima eleitoral vivenciado na Argentina, a dez dias das eleições primárias, chegou também aos telefones celulares, que contam a partir desta quinta-feira com um jogo de luta no qual os personagens são os principais candidatos à presidência do país.

O jogo “Combate presidencial”, desenvolvido pelo estúdio argentino Desanda Games, pretende ser uma “forma divertida” de viver “a overdose de eleições” que os argentinos sofrem em pleno ano eleitoral.

Renzo Opromolla, diretor da Desanda Games, afirmou à Agência Efe que espera que as pessoas encarem o jogo “como uma ideia divertida para ver a política por outro ângulo”.

Opromolla contou que os funcionários estúdio digital perceberam “um clima polarizado e de tensão” diante do cenário eleitoral, o que originou uma “ideia criativa” para chegar a este jogo.

“Combate presidencial” é um aplicativo “dinâmico e simples” que põe seis políticos argentinos – cinco deles candidatos para as eleições primárias do próximo dia 9 de agosto – para brigar pelo objetivo de chegar à Casa Rosada, a sede do governo.

Os jogadores podem se transformar no candidato de sua preferência e enfrentar os demais “em um apertado jogo de luta corpo a corpo”.

As opções são Mauri, inspirado no conservador prefeito da capital argentina, Mauricio Macri; Sciolicop, baseado no kirchnerista governador da província de Buenos Aires, Daniel Scioli; e Massacre, criado a partir do deputado Sergio Massa.

Lilita, avatar da deputada opositora Elisa Carrió; e Marga, inspirada na legisladora de centro-esquerda Margarita Stolbizer, também são personagens do game.

No jogo participa também o ministro do Interior e Transporte argentino, Florencio Randazzo, que há poucas semanas abandonou a corrida pela candidatura presidencial.

No aplicativo, Rambazzo é uma versão “vingativa” do ministro “porque foi deslocado” no último momento dentro do kirchnerismo, que no final se decidiu por Scioli como candidato presidencial único.

Cada um destes personagens possui uma ficha com uma breve descrição e inclusive um “poder oculto”.

Com um design que procura “a interação” nas redes sociais, o estúdio digital pretende “colaborar para amenizar o clima eleitoral”, que dominará a cena política argentina pelo menos até os pleitos presidenciais de 25 de outubro.

Por esse motivo, Opromolla acrescentou que, entre as primárias e as gerais, haverá mudanças no aplicativo, como novos candidatos e até uma pesquisa entre os usuários para escolher que personagens devem desenvolver. EFE

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