Casa Branca rejeita pedido de perdão a Edward Snowden

  • Por Agência Brasil
  • 28/07/2015 14h22
WIK02 MOSCÚ (RUSIA) 07/08/2014.- Captura de video facilitada por Wikileaks el 12 de octubre de 2013 muestra al exanalista de la CIA Edward Snowden durante una cena en Moscú (Rusia). El exanalista de la CIA Edward Snowden ha recibido permiso de residencia en Rusia por un plazo de tres años, anunció hoy su asesor legal, Anatoli Kucherena, citado por la agencia Interfax. Snowden, que había solicitado el mes pasado la renovación de su asilo político temporal en Rusia, país al que llegó el 23 de junio de 2013, podría obtener la ciudadanía rusa tras vivir en este país durante cinco años, agregó el abogado. EFE/Wikileaks / Handout SÓLO USO EDITORIAL/PROHIBIDA SU VENTA EFE/Wikileaks Edward Snowden

A Casa Branca rejeitou, nesta terça-feira (28), petição – assinada por 167.954 pessoas – que solicita perdão incondicional ao ex-consultor da Agência de Segurança Nacional norte-americana (NSA), Edward Snowden.

Snowden é responsável por revelar ao mundo que as forças de segurança norte-americanas espionavam indiscriminadamente cidadãos, autoridades e empresas de vários países. Ele está refugiado na Rússia, de onde não sai por medo de ser preso e extraditado.

Segundo a conselheira de Obama para a área de segurança interna e luta contra o terrorismo, Lisa Monaco, Snowden deveria “regressar aos Estados Unidos para ser julgado pelos seus pares, e não se esconder por detrás de um regime autoritário”. Segundo a conselheira, o ex-consultor, até agora, foge das consequências dos seus atos”.

Nos Estados Unidos, onde é acusado por terrorismo, o ex-consultor pode ser condenado a 30 anos de prisão por ter fornecido a jornalistas cópias de um grande número de documentos secretos da NSA, agência de informações que, entre outras atividades, monitora e intercepta as comunicações eletrônicas.

Os documentos que Snowden enviou a jornalistas revelavam programas de espionagem até então desconhecidos. A revelação gerou um debate mundial sobre liberdades individuais, direito à privacidade e limites dos mecanismos legais criados com a justificativa de combater o terrorismo.

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