Cazaquistão quer cooperar com a África no campo da energia alternativa

  • Por Agencia EFE
  • 29/07/2014 17h42

Cotonou (Benin), 29 jul (EFE).- O vice-ministro de Relações Exteriores do Cazaquistão, Yerzhan Ashikbayev, afirmou nesta terça-feira que seu país é um “firme defensor de uma economia verde global”, motivo pelo qual auxiliará a África no campo da energia alternativa.

“Queremos oferecer um programa de assistência aos países africanos por meio da troca de iniciativas no campo da energia alternativa”, declarou o vice-ministro à Agência Efe.

Ashikbayev, que está em viagem oficial por diferentes países da África, participa desde ontem de uma conferência internacional de países em vias de desenvolvimento organizada pelas Nações Unidas no Benin.

No encontro, sob o lema “A promoção do crescimento verde e azul: a contribuição do desenvolvimento de habilidades, da inovação e da aquisição de tecnologia”, o vice-ministro do Cazaquistão apresentou seu país como um “firme defensor de uma economia verde global”.

Além disso, insistiu no compromisso do Cazaquistão para promover a segurança energética em nível mundial.

O vice-ministro aproveitou este encontro internacional para entrar em contato com as diferentes delegações africanas a fim de obter apoios para a candidatura de seu país ao Conselho de Segurança da ONU.

Nas palavras de Ashikbayev, “queremos ser a voz da África, a voz dos países menos desenvolvidos para o fomento da paz”.

“Achamos que a estabilidade política e a convivência pacífica entre as nações facilita o desenvolvimento. Em outras palavras, a base do desenvolvimento é a estabilidade, um entorno de paz”, acrescentou.

Ashikbayev insistiu que o sonho de seu país é conseguir “um mundo de paz”, e por esse motivo o Parlamento do Cazaquistão decidiu enviar militares para a manutenção da paz a Libéria, Costa do Marfim e o Saara.

Benin é a última etapa da viagem africana do vice-ministro, que nos últimos dias também visitou Senegal e Costa do Marfim para ampliar a cooperação do Cazaquistão com o continente africano e tentar contribuir para sua estabilidade.

Com apenas duas embaixadas abertas no continente, no Egito e na África do Sul, o país asiático planeja abrir este ano uma terceira sede de representação diplomática em Adis-Abeba, e mais tarde em alguns países da África Ocidental e Central. EFE

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