China e Coreia do Norte reforçam cooperação em primeira reunião em 8 meses

  • Por EFE
  • 31/05/2016 13h02
KOR12 - PYONGYANG (COREA DEL NORTE), 30/5/2016.- Fotografía de archivo del 10 de octubre de 2015 suministrada por la Agencia Central de Noticias Norcoreana (KCNA) de misiles balísticos intercontinentales KN-08 exhibidos durante un desfile militar en el 70 aniversario de la fundación del Partido de los Trabajadores de Corea en Pyongyang (Corea del Norte). Según reportes Corea del Norte no tuvo éxito en el lanzamiento de un misil balístico de rango medio el 31 de mayo de 2016, según una fuente militar de Seúl. EFE/KCNA / ARCHIVO / PROHIBIDO SU USO EN COREA DEL SUR / SOLO USO EDITORIAL / NO VENTAS EFE Coréia do Norte

China e Coreia do Norte acertaram, nesta terça-feira (31), um reforço na cooperação e nos intercâmbios bilaterais durante uma visita a Pequim de Ri Su-yong, vice-presidente do Partido dos Trabalhadores e ex-ministro das Relações Exteriores de Kim Jong-un, a primeira autoridade norte-coreana em solo chinês em oito meses.

Song Tao, diretor do Departamento Internacional do Comitê Central do Partido Comunista da China (PCCh) recebeu a delegação do país comunista, informou a agência estatal chinesa “Xinhua”.

No encontro, ambos destacaram a importância das relações entre Pequim e Pyongyang e acertaram que os “intercâmbios e cooperação entre as partes devem continuar a se reforçando”, segundo a “Xinhua”.

Depois de estranhamentos e divergências mostradas nesses últimos anos, a agência estatal chinesa destacou que os dois países expressaram a vontade de “consolidar e desenvolver” as relações e apoiar a paz regional.

A reunião marcou o início de uma visita de três dias que não tinha sido informada anteriormente e coincidiu com uma nova ameaça da Coreia do Norte, que tentou, hoje, sem sucesso, lançar um míssil balístico de médio alcance, segundo o Ministério da Defesa de Seul.

Apesar de ambas as partes terem evitado divulgar a visita, acredita-se que o encontro procura melhorar as relações entre a China e a Coreia do Norte, que passaram por um momento ruim desde a realização do quarto teste nuclear por Pyongyang em janeiro, seguido de um teste de mísseis de longo alcance no mês seguinte.

Após as ações do regime de Kim Jong-un, a China, membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, votou, em março, a favor de impor duras sanções contra a Coreia do Norte, que ameaçam afundar a economia do país, que hoje depende de Pequim.

Perguntada sobre a viagem, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Hua Chuying, se limitou a pontuar que espera que o país desenvolva uma “relação amistosa e normal de cooperação” com a Coreia do Norte.

Sobre o teste balístico de hoje, a porta-voz evitou fazer críticas diretas aos vizinhos, pedindo apenas a “contenção de todas as partes” no conflito da península coreana, uma fórmula habitualmente usada por Pequim para opinar sobre esse tipo de ação.

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