Coreia do Norte qualifica de “canalhas” novas sanções aprovadas na ONU

  • Por EFE
  • 12/09/2017 12h06
KOR12 - PYONGYANG (COREA DEL NORTE), 30/5/2016.- Fotografía de archivo del 10 de octubre de 2015 suministrada por la Agencia Central de Noticias Norcoreana (KCNA) de misiles balísticos intercontinentales KN-08 exhibidos durante un desfile militar en el 70 aniversario de la fundación del Partido de los Trabajadores de Corea en Pyongyang (Corea del Norte). Según reportes Corea del Norte no tuvo éxito en el lanzamiento de un misil balístico de rango medio el 31 de mayo de 2016, según una fuente militar de Seúl. EFE/KCNA / ARCHIVO / PROHIBIDO SU USO EN COREA DEL SUR / SOLO USO EDITORIAL / NO VENTAS EFE O objetivo da ONU é conseguir que Pyongyang aceite voltar à mesa negociadora e que interrompa seus programas nuclear e balístico

A Coreia da Norte qualificou nesta terça-feira de “canalhas” as sanções adotadas na segunda-feira pelo Conselho de Segurança da ONU, que por decisão unânime de seus cinco membros permanentes ampliou as medidas contra o regime de Pyongyang, como resposta ao seu último teste nuclear.

Em seu discurso perante a Conferência de Desarmamento da ONU, que se reúne em Genebra, o embaixador norte-coreano, Tae Song Han, disse que seu país “rejeita categoricamente” essa resolução, a última de um total de oito com as quais endureceu as sanções.

A resolução do Conselho de Segurança “é uma manifestação extrema da vontade americana de eliminar a todo preço o sistema ideológico e social da Coreia do Norte e de seus habitantes”, acusou.

O diplomata falou igualmente das ameaças que nos últimos dias surgiram desde instâncias oficiais da Coreia do Norte em relação a supostas medidas para “causar aos EUA a maior dor que já conheceu em sua história”.

As medidas coercitivas buscam afogar economicamente a Coreia do Norte pelo seu programa nuclear ao limitar as suas importações de petróleo e derivados, e proibir as suas exportações de têxteis.

O objetivo é conseguir que Pyongyang aceite voltar à mesa negociadora e que interrompa seus programas nuclear e balístico.

Ao término hoje da Conferência de Desarmamento, a secretária-geral adjunta da ONU para este tema, Izumi Nakamitsu, lembrou que com o teste nuclear do dia 3, a Coreia do Norte violou pela sexta vez neste século o tratado internacional que proíbe tal ação.

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