Espanha retira cidadãos na Líbia por avaliar que situação vai piorar

  • Por Agencia EFE
  • 31/07/2014 11h24

Madri, 31 jul (EFE).- O governo da Espanha decidiu evacuar nesta quinta-feira seu embaixador na Líbia, assim como os membros da delegação diplomática e os nacionais que quisessem sair do país por considerar que a situação lá “vai se agravar”.

O ministro de Relações Exteriores espanhol, José Manuel García-Margallo, declarou nesta quinta-feira a uma comissão parlamentar que a situação na Líbia “vai se agravar de forma muito urgente até extremos extraordinariamente grandes”.

O embaixador da Espanha na Líbia, José Antonio Borgallo Huidobro, está entre as 28 pessoas retiradas hoje da Líbia em um avião Hércules da Força Aérea espanhola.

Todos eles “corriam risco” se ficassem na Líbia, disse García-Margallo à Comissão das Relações Exteriores do Congresso dos Deputados para informar sobre os últimos eventos e a postura do Governo.

Na embaixada da Espanha em Trípoli ficou um encarregado de arquivos, disse o ministro, acrescentando que Itália e Malta – que mantêm seus soldados em um número considerável – “se ocuparão dos assuntos consulares dos espanhóis” que preferiram permanecer na Líbia.

Dezesseis das 28 pessoas evacuadas hoje são espanholas e 12 estrangeiras, segundo informou em comunicado o Ministério da Defesa.

Na terça-feira passada já houve uma evacuação dos espanhóis residentes na Líbia que a tinham solicitado, assim como de suas respectivas famílias.

Naquela ocasião, foi retirado um total de 60 pessoas, das quais 37 eram espanholas e o resto eram cidadãos portugueses e poloneses. EFE

nac/ma

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