Estado Islâmico executa primeiro refém japonês e pede troca por vida de jornalista

  • Por Jovem Pan
  • 26/01/2015 12h34

Protesto em Tóquio a favor do jornalista Kenji Goto EFE Protesto em Tóquio a favor do jornalista Kenji Goto

O Estado Islâmico executou um dos dois reféns japoneses e retaliação dos radicais muçulmanos impõe postura mais firme do Japão no combate ao terrorismo.

O primeiro-ministro do país, Shinzo Abe, expressou indignação ao ver as imagens da decapitação do empresário Haruna Yukawa, divulgadas no sábado.

Ao que tudo indica, o Estado Islâmico manteve vivo o outro refém, o jornalista Kenji Goto, e agora quer trocá-lo por uma terrorista aliada do grupo.

Em entrevista a Gustavo Aguiar, a professora de Relações Internacionais Cristina Pecequillo avalia que o Japão não deve negociar com os terroristas.

(Ouça detalhes no áudio acima)

O Japão já ofereceu 200 milhões de dólares na guerra contra o Estado Islâmico, mas preferiu assumir uma postura de coadjuvante no combate ao terror.

Manuel Furriela, coordenador do curso de Relações Internacionais da FMU, acredita que o povo japonês cobrará uma ação mais contundente de seu governo.

A foto divulgada no fim de semana mostra o segundo refém japonês, o jornalista Kenji Goto, segurando a foto do empresário decapitado.

No áudio que acompanha a imagem, o jornalista diz que se a terrorista Sajida Mubarak, condenada à morte na Jordânia, não for libertada, ele será executado.

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