EUA acusam hackers por roubos avaliados em US$ 530 milhões

  • Por EFE
  • 08/02/2018 12h08
Flickr/powtac Flickr/powtac Foram detidas 13 pessoas em Estados Unidos, Austrália, Reino Unido, França, Itália, Kosovo e Sérvia, enquanto os outros acusados estão em paradeiro desconhecido.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou nesta quarta-feira que 36 pessoas foram acusadas formalmente por vínculos com uma organização criminosa dedicada ao roubo de identidades e informações financeiras “em larga escala” na internet.

Como consequência, foram detidas 13 pessoas em Estados Unidos, Austrália, Reino Unido, França, Itália, Kosovo e Sérvia, enquanto os outros acusados estão em paradeiro desconhecido.

“As imputações e detenções de hoje supõem uma das maiores investigações já feitas sobre um grupo dedicado à fraude cibernética”, indicou John P. Cronan, procurador adjunto interino da Divisão Criminal do Departamento de Justiça dos EUA, em um comunicado.

Cronan acrescentou que esta organização, chamada “Infraud Organization”, “causou mais de US$ 530 milhões em perdas a consumidores, empresas e instituições financeiras” e operava com o objetivo “de gerar fraudes cibernéticas em grande escala”.

A acusação, que foi apresentada em Las Vegas, destacou como líder da organização o ucraniano Svyatoslav Bondarenko, de 34 anos.

A “Infraud” dirigia o trânsito da rede e potenciais compradores a sites de venda gerenciados por seus membros, que serviam como canais para traficar identidades, informações financeiras e bancárias roubadas.

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