Ex-cantor Gary Glitter é condenado a 16 anos de prisão por crimes sexuais

  • Por Agencia EFE
  • 27/02/2015 10h49

Londres, 27 fev (EFE).- O ex-cantor britânico Gary Glitter foi condenado nesta sexta-feira a 16 anos de prisão por seis crimes sexuais cometidos contra três meninas menores de idade, segundo a decisão do tribunal de Southwark, ao sul de Londres.

Glitter, de 70 anos, foi condenado por seis acusações: uma por tentativa de estupro, outra por manter relações sexuais com uma menor e quatro por assédio sexual, cometidos entre 1975 e 1980.

O ex-cantor não demonstrou nenhuma reação quando o juiz Alistair McCreath o condenou. No início do mês, Glitter havia sido declarado culpado pelas acusações. O magistrado disse nesta sexta-feira que os atos de Glitter tinham tiveram profundo impacto nas três vítimas.

“O senhor provocou a todas elas um dano real e durável e o fez pela única razão de obter prazer sexual por algo que era totalmente inadequado”, acrescentou o juiz.

Em 1999, Glitter, cujo nome real é Paul Francis Gadd, já havia cumprido uma pena de quatro meses de prisão após assumir que possuía mais de 4.000 imagens pornográficas de crianças.

Glitter foi a primeira pessoa presa, em 2012, na chamada “Operação Yewtree”, uma investigação policial sobre os abusos a menores realizados durante décadas por Jimmy Savile, famoso ex-apresentador da emissora “BBC”, morto em 2011. EFE

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