França confirma localização de destroços de avião da Air Algérie

  • Por Agencia EFE
  • 25/07/2014 04h41

Paris, 25 jul (EFE).- A Presidência da França confirmou nesta sexta-feira que foram localizados na região de Gossi, no Mali, os destroços do avião de Air Algérie, que fazia a rota entre Ouagadogou (Burkina Faso) e Argel (Argélia), e enviou militares para garantir a segurança e recolher as primeiras informações sobre o acidente.

Em comunicado, o Palácio do Eliseu afirmou que os destroços da aeronave foram localizados na noite passada no território do Mali, próximo da fronteira com Burkina Faso, e que foi “claramente identificado, apesar de seu estado”.

“Foi enviado um destacamento militar ao local” para garantir a segurança e “recolher os primeiros elementos de informação”.

O chefe de Estado francês, François Hollande, assim que foi confirmado que se tratava da aeronave de propriedade da companhia espanhola Swiftair, na qual viajavam 116 pessoas, entre elas, 51 franceses, manifestou “toda sua solidariedade” aos familiares e pessoas próximas das vítimas.

Ontem, dois caças procedentes de uma base francesa nessa região da África realizaram voos de reconhecimento no Mali para tentar encontrar a aeronave da Air Algérie que fazia a rota entre as capitais de Burkina Faso e Argélia.

Pela tarde, os caças foram substituídos por um avião militar C-130 e helicópteros franceses.

Hollande, assim como fez anteriormente o ministro das Relações Exteriores francês, Laurent Fabius, explicou que o contato com o avião foi perdido após 40 minutos de voo, pouco depois que o capitão solicitou uma mudança de rumo devido às difíceis condições meteorológicas.

Ao ser perguntado sobre a possibilidade de uma ação terrorista, Fabius afirmou que “nenhuma hipótese pode ser excluída”, mas especificou que “a única certeza que temos é o alerta meteorológico”.

Hollande iniciou às 9h locais (4h de Brasília) uma reunião sobre o acidente aéreo com os titulares dos departamentos de Relações Exteriores, Defesa, Interior e Transportes, além do primeiro-ministro francês, Manuel Valls. EFE

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