França não descarta que destroços encontrados em Reunião sejam do MH370
Paris, 30 jul (EFE).- As autoridades francesas da ilha Reunião informaram nesta quinta-feira que não descartam “qualquer hipótese” sobre a procedência dos destroços do avião achados ontem em uma praia, “incluindo a de ser um Boeing 777” como o MH370 da companhia aérea Malaysia Airlines, que desapareceu misteriosamente em março de 2014.
De acordo com um comunicado da Prefeitura de Reunião (departamento francês), a origem das partes ainda “não pôde ser identificada”. Embora nenhuma hipótese seja descartada, a Prefeitura disse que a investigação internacional é feita por malaios e australianos, encarregados das pesquisas sobre o voo cujo rastro se perdeu em 8 de março de 2014 em águas do Índico com 239 pessoas a bordo.
O governo de Reunião afirmou que o Escritório de Investigação e Análise (BEA) da França foi encarregado de “coordenar a investigação francesa com a internacional”, mas fontes desse organismo disseram à Agência Efe que, por enquanto, não devem enviar especialistas ao local.
“Nosso trabalho é puramente de coordenação entre os diferentes organismos envolvidos”, disse um porta-voz do BEA, que preferiu não se identificar.
Fontes da investigação informaram à Efe que os destroços estão em um hangar da Gendarmaria de Transporte Aéreo.
Segundo o canal “BFMTV”, na praia onde os pedaços do avião foram achados uma mala também foi encontrada.
À ilha da Reunião está a cerca de 6 mil quilômetros do litoral da Austrália, perto de onde as partes eram procuradas até agora. Os destroços foram encontrados por funcionários da limpeza das praias de Saint-André. EFE
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