Holanda já identificou 173 vítimas de acidente aéreo na Ucrânia

  • Por Agencia EFE
  • 22/08/2014 15h22

Bruxelas, 22 ago (EFE).- O governo holandês informou nesta sexta-feira que já foram identificadas 173 vítimas do acidente do voo MH17 da Malaysia Airlines ocorrido em 17 de julho no leste da Ucrânia.

O Executivo holandês explica em comunicado que na última semana foram identificadas outras 46 pessoas, o que eleva a 173 o total de pessoas identificadas, das 298 que estavam a bordo do Boeing.

Dessas 46 novas vítimas identificadas, foi possível comprovar que 26 eram holandesas e outras 20 de outras nacionalidades, precisa o governo.

A Holanda reitera que apesar de uma equipe de especialistas trabalhar intensamente na identificação dos restos chegados desde a Ucrânia, completar o processo pode levar meses.

O primeiro-ministro holandês, Mark Rutte, reconheceu hoje que é possível que nem sequer cheguem a identificar todos os restos, segundo declarações recolhidas pela agência holandesa “ANP”.

As tarefas de busca de restos no terreno tiveram, além disso, que ser suspensas de maneira temporária em 6 de agosto por questões de segurança, já que continuam os enfrentamentos entre as milícias rebeldes pró-russas e as tropas do governo de Kiev no leste da Ucrânia.

Rutte disse hoje que ainda não está claro quando poderá retornar maioria dos analistas à Ucrânia para continuar com as tarefas, mas assegurou que não acontecerá até que a situação seja verdadeiramente estável.

O governo se compromete a seguir trabalhando para facilitar a chegada de restos e pertences das vítimas à Holanda, mas diz que não pode assegurar que as inspeções no terreno vão ser retomadas antes do inverno (hemisfério norte).

“Fazemos todo o possível para recuperar nossa gente, mas fazemos de modo que o número de vítimas não seja maior do que 299”, recalcou o primeiro-ministro.

Um número reduzido de analistas permanece em Kiev e Kharkiv para assegurar que os objetos que a população local encontrar cheguem à Holanda.

A Junta de Segurança da Holanda, que lidera esta investigação, espera poder contar com um resultado preliminar no início de setembro. EFE

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