Investigadores devem classificar queda de avião como homicídio

  • Por Jovem Pan
  • 26/03/2015 09h06

Em entrevista coletiva concedia na manhã desta quinta-feira (26), os responsáveis pela investigação da queda do avião da empresa Germanwings afirmou que os registros da caixa preta indicam que “o copiloto agiu de forma voluntária ao não abrir a porta e acionou os comandos para queda de altitude”. A equipe agora procura mais provas para abrir acusação de homicídio.

“Ele acionou os comando algo como quinze vezes até que conseguisse a altitude desejada, cerca de 2 mil metros de altitude”, conta o porta-voz. A ação aconteceu quando o piloto estava fora da cabine.

De acordo com o áudio coletado, o piloto tentava retornar no momento em que o airbus perdia altitude. Há registro de gritos e batidas fortes na porta, que estava trancada e tornou o acesso impossível porque segue as normas de segurança antiterrorista, isto é, só abre por dentro.

Enquanto isso, o equipamento gravou a respiração do copiloto, o alemão Andreas Lubitz de 28 anos, soava normalmente sem indício de ataque cardíaco ou outro problema de saúde. “Ele não apresentava sinais de pânico”, analisou. Ainda não se sabe quais seriam as motivações dele.

O avião alemão caiu nos alpes franceses na terça-feira (24) e partiu de Barcelona com destino a Dusseldorf.

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