Israel reabre local sagrado após ataque

  • Por Estadão Conteúdo
  • 16/07/2017 16h52
EFE Muçulmanos rezam na mesquista Al Aqsa, em Jerusalém, Israel, após o ataque que matou dois policiais

Centenas de muçulmanos visitaram neste domingo a mesquita Al Aqsa, em Jerusalém, após Israel reabrir o complexo. A área havia sido fechada em resposta a um ataque a tiros com mortes, que gerou o temor de mais violência.

Pela primeira vez em décadas, Israel fechou na sexta-feira o acesso ao local – conhecido como Nobre Santuário entre os muçulmanos e Monte do Templo entre os judeus -, após três cidadãos árabes de Israel dispararem no local sagrado, matando dois policiais. Os três foram mortos a tiros no complexo.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu disse que, após consultas com agentes de segurança, o local seria reaberto no domingo à tarde com mais medidas de segurança, como detectores de metais e mais câmeras de vigilância.

Israel não coordenou as mudanças com o governo da Jordânia, que atua como responsável pelos lugares muçulmanos no complexo, disse um funcionário jordaniano. A posição oficial da Jordânia é que qualquer elemento instalado no local deve ser aprovado pela administração muçulmana, a Waqf, disse a fonte, que pediu anonimato.

O ministro palestino de Jerusalém, Adnan Husseini, afirmou que Israel usou o episódio como “uma desculpa para as mudanças”.

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