Itália busca abrigos melhores para pessoas que ficaram sem casa após terremoto

  • Por Estadão Conteúdo
  • 29/08/2016 12h31
EFE Matteo Renzi

Com milhares de pessoas sem casa após o forte terremoto da semana passada na Itália, autoridades discutem como providenciar abrigos melhores para os afetados que moram na região dos montes Apeninos, onde as noites são frias apesar do verão europeu.

As cerca de 2,7 mil pessoas que precisam de abrigo após os tremores de 24 de agosto estão alocadas em 58 acampamentos organizados pela agência de proteção civil italiana. Outras estão em ginásios esportivos, caso da cidade mais afetada, Amatrice.

A organização de fazendeiros da Itália, Coldiretti, afirmou nesta segunda-feira que seus animais também precisarão de abrigo durante a noite, uma vez que os 90% dos celeiros foram danificados na região.

O arquiteto italiano Renzo Piano se reuniu com o primeiro-ministro Matteo Renzi no fim de semana. Em entrevista ao jornal Corriere della Sera, ele propôs a construção de abrigos temporários de madeira próximo às principais cidades devastadas, para que os desabrigados possam ficar próximos de casa.

O número de mortes causadas pelo terremoto ficou em 290 nesta segunda-feira. Autoridades estão utilizando escavadeiras para abrir os prédios mais afetados em Amatrice.

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