Lufthansa e Air Berlim mantêm cancelamento de voos à capital israelense

  • Por Agencia EFE
  • 23/07/2014 14h09

Berlim, 23 jul (EFE).- As duas maiores companhias aéreas da Alemanha, Lufthansa e Air Berlim, manterão o cancelamento de seus voos ao aeroporto israelense de Ben Gurion por conta da crescente insegurança na região pelo menos até amanhã, quinta-feira, informaram fontes de ambas companhias.

As informações existentes até o momento “não justificam” um reatamento dos voos, apontou em comunicado a Lufthansa, líder do setor na Alemanha.

Já a Air Berlim, que usou termos similares para justificar sua postura, também destacou a estreita cooperação estabelecida com as autoridades locais na hora de avaliar a situação no aeroporto da capital israelense.

No caso da Lufthansa, a decisão afeta 20 conexões aéreas das companhias associadas – Austrian Airlines, Germanwings ou Swiss Air -, entre Israel e Frankfurt, Munique, Colônia, Viena e Bruxelas, ao que se soma outra correspondente à Air Berlim, neste caso com Düsseldorf.

Ambas as companhias aéreas ofereceram a seus passageiros a possibilidade de mudar a data do voo ou de reembolsar a quantia paga pela passagem.

A decisão das companhias citadas, anunciadas ainda na noite de ontem, segue uma recomendação da Agência Europeia de Segurança Aérea (EASA), que hoje aconselhava todas as companhias do continente a não realizar voos em direção à capital israelense.

Em comunicado, a EASA pediu aos “usuários do espaço aéreo” europeu “evitar” o aeroporto internacional Ben Gurion, depois que a Administração Federal de Aviação (FAA) dos EUA também proibisse às companhias aéreas do país de voar em direção a este aeroporto.

Situado a 17 quilômetros de Tel Aviv, o Ben Gurion é o principal aeroporto internacional de Israel, concentrando mais de 95% do tráfego aéreo com outros países.

Ontem, um foguete do tipo M75 cruzou o escudo do sistema antimíssil israelense “Cúpula de Ferro” e caiu nos arredores do aeroporto, causando danos consideráveis em um chalé particular da pequena cidade de Yehud, que fica a menos de um quilômetro do terminal de Ben Gurion. EFE

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