Maduro manterá Constituinte apesar de referendo opositor rejeitar mudanças

  • Por EFE
  • 17/07/2017 20h03
VEN106. CARACAS (VENEZUELA), 01/05/2017 - Fotografía cedida por la oficina prensa del Palacio de Miraflores, del presidente de Venezuela, Nicolás Maduro, muestra el documento del decreto que da vía a un proceso constituyente hoy, lunes 1 de mayo de 2017, en Caracas (Venezuela). Maduro convocó hoy a iniciar un proceso para modificar la Carta Magna, un movimiento que la oposición ha calificado de golpe de Estado y por el que ha llamado a los venezolanos a "rebelarse" para evitar la disolución de la república.En Venezuela se realizaron hoy marchas a favor y en contra del Gobierno en el marco del Día Internacional del Trabajador y Maduro aprovechó su tarima, cuando se cumple un mes de protestas antigubernamentales, para convocar a una Asamblea Nacional Constituyente que pidió que sea conformada por la clase obrera, comunal y popular, y que será elegida por el voto. EFE/PRENSA MIRAFLORES/SOLO USO EDITORIAL/NO VENTAS EFE/PRENSA MIRAFLORES Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro enfrenta a rejeição de milhões de pessoas contrárias à mudanças na Carta Magna

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta segunda-feira que vai manter a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte, apesar de ontem a oposição ter realizado uma consulta popular na qual quase 7 milhões de pessoas se manifestaram contra uma mudança da Carta Magna.

“Assim a convoco, uma constituinte pela independência e soberania, e a Europa que diga o que quiser, não nos importa o que a Europa diz”, declarou Maduro em pronunciamento no palácio presidencial de Miraflores em referência ao apelo que a União Europeia fez para que desistisse da iniciativa.

A coalizão de partidos de oposição Mesa da Unidade Democrática (MUD) disse que a consulta é vinculativa e que o governo deve acatar os resultados, mas o movimento chavista, que apoia Maduro, classificou o referendo como fraudulento.

“Hoje, Federica Mogherini, a chanceler da União Europeia, quis dar ordens ao governo da Venezuela. Insolente que acredita que nós estamos em 1809, quando recebíamos ordens dos impérios europeus. A Venezuela é um país livre, soberano”, afirmou Maduro.

Mogherini pediu que Maduro suspenda a Assembleia Nacional Constituinte e alertou que todas as opções, como sanções ao país, estão sobre a mesa para serem usadas.

“Federica Mogherini, você errou de país. A Venezuela não é colônia da União Europeia. Ninguém nos dÁ ordens. Na Venezuela, quem manda são os venezuelanos”, afirmou o presidente.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.