Maduro quer que milícias armadas da Venezuela tenham 500 mil integrantes

  • Por Estadão Conteúdo
  • 17/04/2017 21h56
CAR003. CARACAS (VENEZUELA), 23/03/2017.- Fotografía cedida por el Palacio de Miraflores del presidente de Venezuela, Nicolás Maduro (c), durante su intervención en la "Expo Venezuela Potencia 2017" hoy, jueves 23 de marzo de 2017, en la ciudad de Caracas (Venezuela). Maduro dijo hoy que su Gobierno buscará consensos con los empresarios para recuperar la economía nacional, luego de que el país caribeño entró en una severa crisis desde 2014 a partir de la caída en los precios del crudo, su principal fuente de financiación. "Se acabó el rentismo petrolero (...) quiero consenso y diálogo dinámico entre empresarios", afirmó Maduro durante la instalación de la "Expo Venezuela Potencia 2017", una muestra del trabajo que adelantan 400 compañías en el país, organizada por el Ejecutivo. EFE/PALACIO DE MIRAFLORES/SOLO USO EDITORIAL/NO VENTAS EFE/PALACIO DE MIRAFLORES Nicolás Maduro - EFE

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta segunda-feira que planeja expandir o número de civis incorporados às milícias armadas do país, que vive um quadro de crise econômica e tensão social. Segundo Maduro, o número de milicianos deve avançar a 500 mil, bem acima dos 100 mil atuais

O presidente disse que cada integrante das milícias deve receber um fuzil. As milícias bolivarianas foram criadas pelo falecido presidente Hugo Chávez (1999-2013), com o objetivo de treinar 1 milhão de civis para auxiliar as Forças Armadas na defesa da revolução socialista frente a ataques locais e externos.

A declaração de Maduro ocorreu durante um ato no palácio do governo, onde se celebrou o sétimo aniversário das milícias em meio a tensões geradas por protestos quase diários que ocorrem desde o fim do mês passado por causa de duas sentenças emitidas pelo Tribunal Supremo de Justiça contra a Assembleia Nacional, que desde 2016 está sob controle da oposição.

Embora o tribunal máximo tenha revertido no início do mês as ordens contra o Congresso, as críticas internacionais e os protestos não cessaram.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.