Malásia diz ser prematuro afirmar que destroços encontrados são do voo MH370

  • Por Agencia EFE
  • 30/07/2015 05h37
EFE Avião da Malaysia Airlines desaparece na Rússia

O Ministério de Transportes da Malásia afirmou nesta quinta-feira (30) que é “prematuro” afirmar que os destroços de um avião encontrados na ilha Reunião, no Oceano Índico, pertencem ao voo MH370 da Malaysia Airlines, que desapareceu em março de 2014 com 239 pessoas a bordo.

“Até que haja provas tangíveis e irrefutáveis que o flap pertence ao avião desaparecido será prematuro especular”, indicou o ministério malaio em comunicado.

Fontes do governo afirmaram que não querem criar falsas esperanças nos familiares das vítimas.

O anúncio ocorreu depois de a emissora americana “CNN”, citando uma fonte ligada à investigação dos destroços, indicar que o pedaço de asa pertence a um Boeing 777, o mesmo usado no voo MH370.

O fragmento, de cerca de três metros de comprimento, foi localizado por empregados de uma associação local dedicada à limpeza do litoral da ilha de Reunião, um departamento ultramar francês no Índico próximo de Madagascar.

O ministro de Transportes da Malásia, Liow Tiong Lai, que está em Nova York em uma visita à ONU, disse que o país enviou investigadores à ilha para verificar os destroços.

O avião da Malaysia Airlines desapareceu em 8 de março de 2014 após mudar de rumo em uma “ação deliberada”, segundo os analistas, apenas 40 minutos depois de ter decolado de Kuala Lumpur com direção a Pequim e que alguém desligasse os sistemas de comunicação.

A bordo da aeronave viajavam 153 chineses, 50 malaios (12 formavam a tripulação), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiwanês e dois iranianos. 

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