Malásia recebe as primeiras vítimas do MH17 em dia de luto nacional

  • Por Agencia EFE
  • 22/08/2014 02h41

Bangcoc, 22 ago (EFE).- A Malásia homenageia nesta sexta-feira as vítimas do avião da Malaysia Airlines derrubado no leste da Ucrânia, em um dia de luto nacional que coincide com a chegada ao país dos restos de 20 dos 43 malaios falecidos na queda.

Os caixões das primeiras vítimas malaias identificadas na Holanda chegaram ao aeroporto de Kuala Lumpur, onde desembarcaram envolvidos na bandeira nacional por agentes das forças armadas malaias.

A cerimônia foi presidida pelo rei Abdul-Halim e pelo primeiro-ministro, Najib Razak, e terminou com um minuto de silêncio seguido em todo o país assim que todos os caixões foram colocados no interior dos carros funerários.

Eles foram transferidos para as cidades de origem das vítimas onde serão sepultados. Todas as bandeiras ondearam a meio mastro e as autoridades pediram à população que se vestisse de preto.

“Fizemos todo o possível para tentar incluir a população em render esta última homenagem, especialmente durante o minuto de silêncio”, disse ontem à noite o ministro da Defesa, Hishammuddin Hussein.

Milhares de pessoas, a maioria delas da Malaysia Airlines, também se reuniram no aeroporto para receber os corpos repatriados das vítimas, nove deles membros da tripulação.

“A Malaysia Airlines está profundamente entristecida por esta tragédia devastadora. Foi uma longa e dolorosa espera para as famílias e amigos dos passageiros e da tripulação do MH17”, disse a companhia aérea em comunicado.

O avião do voo MH17, que fazia a rota entre Amsterdã e Kuala Lumpur, foi derrubado por um míssil no dia 17 de julho com 298 pessoas a bordo quando sobrevoava o leste da Ucrânia, onde seguem os combates entre o exército ucraniano e rebeldes pró-Rússia.

Este foi o segundo desastre aéreo sofrido este ano pela companhia. Em março o avião do voo MH370, que fazia a rota Kuala Lumpur e Pequim desapareceu com 239 pessoas a bordo, sem que nenhum destroço tenha sido encontrado até agora.EFE

jcp/cd

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