Medellín e Santiago são as melhores cidades para se viver na América Latina

  • Por Agência EFE
  • 19/08/2014 21h42

As cidades de Medellín, na Colômbia, e Santiago, no Chile, foram apontadas como as melhores cidades latino-americanas para se viver em um estudo global divulgado nesta terça-feira pela multinacional do setor tecnológico Indra, empresa com grande atuação na região.

A pesquisa, realizada em nível global em 234 cidades de 32 países com mais de 2 mil pessoas, perguntou aos entrevistados sobre suas percepções em matéria de serviços oferecidos e qualificados com parâmetros de desenvolvimento sustentável e de uso da tecnologia na administração pública.

Entre as latino-americanas, Medellín, a segunda maior metrópole da Colômbia, obteve uma pontuação igual ou superior a de outras cidades da região em todos os seus serviços, com o nível de desenvolvimento sustentável como o mais alto (7,8 pontos) e o de segurança como o mais baixo (6,1).

Já Santiago do Chile se destacou nos serviços de saúde, no uso da tecnologia na administração pública (área conhecida como “e-administração”) e na limpeza urbana, com uma média superior a das demais cidades.

O relatório parcial do estudo apontou que São Paulo, Rio de Janeiro, Cidade do México e Bogotá estiveram abaixo da média em nível mundial, no qual algumas capitais europeias, como Roma, também obtiveram uma qualificação baixa.

Em nível europeu, Lisboa apresentou o melhor desempenho, enquanto outras cidades, como Barcelona e Madri, também tiveram grande destaque.

Barcelona, por exemplo, conseguiu 7,2 pontos em matéria de segurança – o mais alto – e 5,7 em “e-administração”, o seu menor índice.

O estudo também reuniu as propostas de cidadania em matéria de “e-administração”, como campanhas para capacitar os cidadãos a utilizarem ferramentas tecnológicas para trazer melhoras aos serviços públicos.

Sobre desenvolvimento sustentável, os cidadãos consultados consideraram como aspectos prioritários o fortalecimento das energias renováveis, a implementação de mecanismos para avaliar o consumo energético das cidades e prêmios para incentivar a eficiência e substituir a iluminação pública, entre outros aspectos.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.