Mulheres ativistas cruzam a fronteira Coreana ao Sul para promover a paz

  • Por Agencia EFE
  • 24/05/2015 02h23

Seul, 24 mai (EFE).- Um grupo de 30 mulheres ativistas cruzaram neste domingo a fronteira da Coreia do Norte para o Sul para promover a paz e a reconciliação na península, coincidindo com a comemoração do Dia Internacional das Mulheres pela Paz e pelo Desarmamento.

As ativistas, entre as quais se incluíram a vencedora do prêmio Nobel da Paz irlandesa Mairead Maguire e Gloria Steinem, jornalista e escritora judia e ícone do feminismo nos Estados Unidos, marcharam através da conhecida como DMZ (Zona Desmilitarizada), informou a agência sul-coreana “Yonhap”.

O grupo chegou a Pyongyang na terça-feira para se reunir com mulheres da Coreia do Norte e entregar-lhes sua mensagem.

Posteriormente marcharam rumo ao Sul através do corredor ocidental ao longo da antiga linha férrea de passageiros Gyeongui.

Em um primeiro momento, as ativistas tinham intenção de atravessar para o Sul pela Aldea da Trégua de Panmunjom, no entanto, não obtiveram a autorização do governo sul-coreano, que aceitou que as mulheres passassem a fortificada fronteira com a condição de que o fizessem por uma rota alternativa.

O grupo internacional de mulheres explicou que sua intenção é expressar o desejo de que se reduzam as tensões militares entre Norte e Sul e que possam voltar a se reunir as famílias separadas pela Guerra da Coreia, das quais ainda estão vivos milhares de membros.

A iniciativa levantou vozes críticas que afirmam que o evento não ajudará a resolver questões como o programa nuclear da Coreia do Norte e a violação de direitos humanos por parte do fechado país. EFE

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