Na Síria, Estado Islâmico faz múltiplos ataques e mata mais de 100 pessoas

Soldados posam com a bandeira da Síria após ação no país

Soldados posam com a bandeira da Síria

Uma série de explosões, incluindo atentados suicidas a redutos do governo no litoral sírio tiveram inicio, nesta segunda-feira (23), pelo grupo extremista Estado Islâmico, as hostilidades já mataram mais de 100 pessoas e feriu outras 200, informou a mídia estatal e o Observatório Sírio de Direitos Humanos. 

Os bombardeios começaram nas tranquilas cidades de Tartus e Jableh , ambas pró-governo, e tiveram como alvo a população que enfrenta uma guerra civil no país há seis anos. Os alvos foram estações de ônibus e um hospital, marcando uma escalada nas agressões enquanto as principais potências mundiais lutam para retomar as negociações de paz em Genebra. Muitas pessoas que fugiram das regiões em guerra no país se refugiaram nessa parte da Síria.

Segundo relatos na TV, pelo menos um suicida, seguido por um carro carregado com explosivos, detonaram os artefatos em uma estação de ônibus, com apenas minutos de diferença entre uma explosão e outra. Mais de 33 pessoas foram mortas e muitos ficaram só nesses ataques iniciais.

Separadamente, a agência de notícias Sana informou que quatro explosões atingiram Jableh, ao sul da cidade de Latakia. Os ataques incluíram três foguetes e um homem-bomba na entrada de um hospital nacional.

Os ataques coordenados e quase simultâneos marcaram uma falha grave na segurança das fortalezas do governo de Al-Assad, em regiões que permaneceram calmas durante toda a guerra. Tartus e Jableh são o lar de milhares de pessoas deslocadas no interior de áreas atingidas pela violência em toda a Síria.

Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, houve, no total, sete explosões: quatro em Jableh, incluindo três atentados suicidas e um carro-bomba, e três em Tartus, incluindo dois homens-bomba e um carro-bomba