Novos ataques na Síria matam pelo menos 34 pessoas

Soldados posam com a bandeira da Síria após ação no país

Soldados posam com a bandeira da Síria

Pelo menos 34 pessoas morreram, nesta quinta-feira, pelos bombardeios e o disparo de projéteis na cidade síria de Aleppo, a maior do norte do país, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Desses mortos, pelo menos 20 eram civis, entre eles três menores, que perderam a vida por ataques aéreos de nacionalidade desconhecida, nos bairros de Bustan al Qasr e Al Kalasa. A ONG não descartou que o número de vítimas mortais por esses bombardeios aumente, pois há feridos em estado grave e desaparecidos.

Por outro lado, outras 14 pessoas, das quais duas crianças, morreram pelo impacto de foguetes em áreas sob o controle do regime sírio, como os distritos de Al Midan, Ashrafie e a praça de Saadala al Jabouri, onde também houve 40 feridos.

A agência de notícias oficial síria “Sana” confirmou, agora há pouco, a morte de nove civis pelo lançamento de foguetes por parte de “organizações terroristas” e pelos disparos de franco-atiradores na cidade situada na fronteira com a Turquia.

Uma fonte da Chefia Policial nesta urbe indicou à “Sana” que os agressores abriram fogo desde os distritos de Bustan al Qasr e Al Meridian.

A violência aumentou nas últimas semanas em Aleppo, apesar de estar em vigor na Síria um cessar-fogo entre o governo de Damasco e a Comissão Suprema para as Negociações (CSN), principal aliança opositora.