Obama aprova ordem para proibir comércio com a Crimeia

  • Por Agencia EFE
  • 20/12/2014 00h29

Washington, 19 dez (EFE).- O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, aprovou nesta sexta-feira uma ordem para proibir as trocas comerciais entre o seu país e a Crimeia, com o objetivo de mostrar para as empresas de seu país que “não vamos aceitar a ocupação russa e a tentativa de anexação da Crimeia”.

Segundo um comunicado divulgado hoje pela Casa Branca, a ordem executiva emitida pelo presidente proíbe a importação e a exportação de bens, tecnologias e serviços, assim como a criação de novos investimentos na Crimeia.

Além disso, o presidente autoriza a Secretaria de Estado a impor sanções a indivíduos e organizações que operam na Crimeia.

Segundo a Casa Branca, o objetivo da ordem é proporcionar clareza para as empresas americanas que fazem negócios na Crimeia e reafirmar que os “Estados Unidos não vão aceitar a ocupação russa e a tentativa de anexação da Crimeia”.

“Volto a fazer um pedido a Rússia, para que acabe com esta ocupação e com a tentativa de anexação da Crimeia, para que pare de apoiar os separatistas do leste da Ucrânia e cumpra com os acordos estabelecidos em Minsk”, destacou Obama no comunicado.

O presidente prometeu que sua Administração seguirá trabalhando estreitamente com seus aliados na Europa para responder ao conflito da Ucrânia e “apoiar a soberania desse país e sua integridade territorial, assim como seu desenvolvimento democrático”.

Afirmou que continuará avaliando possíveis sanções em coordenação com seus aliados internacionais para responder às ações russas.

Esta sanção sobre Crimeia se soma a uma lei que Obama assinou na quinta-feira e pela qual o Congresso lhe autoriza a adotar novas sanções contra o setor energético russo, em particular contra a empresa Gazprom e contra o exportador estatal de armas Rosoboronexport.

Além disso, a medida disponibiliza recursos e autoriza o presidente a proporcionar ajuda militar, armas e assistência não letal à Ucrânia.

Apesar de a lei permitir que Obama adote mais sanções contra a Rússia, o presidente disse que, por enquanto, não tem a intenção de impor mais medidas contra esse país. EFE

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