Obama: Nova Iorque está preparada para enfrentar primeiro caso de ebola

  • Por Agência Brasil
  • 24/10/2014 08h15
WAS03. WASHINGTON (EE.UU.), 22/10/2014.- El presidente estadounidense, Barack Obama, habla a los medios hoy, miércoles 22 de octubre de 2014, tras sostener una reunión con el nuevo coordinador responsable de la respuesta del Gobierno ante los primeros casos de ébola en el país Ron Klain y su equipo de trabajo en la Oficina Oval de la Casa Blanca, en Washington (EE.UU.). Hoy es el primer día de Klain, quien ha sido llamado el "zar" para el ébola. Asimismo Obama condenó el ataque contra el Parlamento de Canadá y trasladó a su primer ministro, Stephen Harper, "la solidaridad del pueblo estadounidense" ante lo ocurrido. EFE/JIM LO SCALZO EFE/JIM LO SCALZO Presidente Barack Obama em reunião com responsável pelo controle do ebola nos EUA

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, garantiu hoje (24) que Nova York se preparou “exaustivamente” para enfrentar o primeiro caso de ebola confirmado na cidade – de um médico que contraiu o vírus na Guiné-Conacri.

Obama conversou por telefone, ontem (23) à noite, com o governador do estado de Nova York, Andrew Cuomo, e com o prefeito da cidade, Bill de Blasio, depois de ter sido revelado que o médico foi infectado com o vírus, informou a Casa Branca.

“Informaram a chegada de pessoal dos centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC, a sigla em inglês) e o envio de uma equipe de resposta adicional na noite dessa quinta-feira”, diz comunicado .

O médico, de 33 anos, que trabalhou a serviço da organização não governamental Médicos Sem Fronteiras na Guiné-Conacri, foi colocado em quarentena no hospital nova-iorquino de Bellevue.

Obama ofereceu a Cuomo e De Blasio ajuda federal adicional para tratar o doente e manter os procedimentos restritos para evitar o contágio dos profissionais de saúde envolvidos no tratamento.

O presidente norte-americano pediu também que seja mantido contato contínuo com a sua equipe de resposta federal ao ebola, liderada pelo coordenador Ron Klain e da qual participam a secretária para a Saúde, Sylvia Burwell, e o diretor do CDC, Tom Frieden.

O médico é o primeiro infectado com ebola em Nova York, cidade que se prepara há meses para uma situação como essa.

Antes desse caso, três norte-americanos foram repatriados da Libéria, após confirmação do contágio: um médico e uma enfermeira, que foram tratados em Atlanta e receberam alta no fim de agosto, além de um operador de câmera da NBC, que superou a doença esta semana depois de ter ficado internado no Centro Médico Nebraska.

Foram também diagnosticados três casos em Dalas (Texas), dos quais um morreu – um liberiano que tinha ido visitar parentes. Os outros dois casos de infectados foram os das enfermeiras que o assistiram no Hospital Presbiteriano de Dallas. Uma delas superou a doença, enquanto a outra evolui positivamente no centro clínico dos Institutos Nacionais de Saúde (NIH) de Maryland.

De acordos com o último relatório da Organização Mundial da Saúde, publicado na última quarta-feira (22), o surto da doença provocou 4.877 mortes, em um total de 9.936 infectados.

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