Operações militares na Colômbia matam 13 guerrilheiros das Farc e do ELN

  • Por Agencia EFE
  • 23/07/2014 14h41

Bogotá, 23 jul (EFE).- Um total de 13 guerrilheiros das Farc e do ELN morreram nesta quarta-feira em operações das Forças Militares da Colômbia nos departamentos de Arauca e Meta, confirmaram à Agência Efe fontes do Ministério de Defesa.

Durante as incursões militares, realizadas na madrugada, aconteceu também a detenção de 20 integrantes destes grupos armados, os quais, além disso, tiveram fuzis e outro tipo de armas expropriados, indicaram as mesmas fontes.

Dos 13 mortos, oito pertenciam ao Exército de Libertação Nacional (ELN) e cinco faziam parte da Frente 27 das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

Todos os membros de ELN foram interceptados em Arauca em uma operação na qual também colaboraram unidades de inteligência da polícia, enquanto os guerrilheiros das Farc caíram, em Meta, em uma operação das Forças Armadas exclusiva, especificaram desde o Ministério da Defesa.

“Isto demonstra a ofensiva de nossas Forças Militares e a Polícia, que trabalham sem descanso contra o terrorismo”, ressaltou o ministro da Defesa colombiano, Juan Carlos Pinzón, durante uma viagem a base militar de Tolemaida, no departamento de Tolima (centro).

Os guerrilheiros mortos aparentemente tinham envolvimento com a explosão de uma ponte de uma estrada do sudeste da Colômbia ocorrida há uma semana.

Com esta são já duas as operações que terminam com mortes neste mês, depois que em 13 de julho 12 guerrilheiros das Farc faleceram em uma operação conjunta entre as Forças Militares e a Polícia Nacional no departamento de Antioquia (noroeste).

A ofensiva militar contra as Farc continua apesar dos diálogos de paz que mantém com governo do presidente Juan Manuel Santos mantém desde novembro de 2012 em Havana.

De fato, nesta mesma semana o Ministério da Defesa divulgou a captura de Martín Leonel Pérez Castro, conhecido como “Richard”, líder da frente 30 das Farc, considerado responsável pelo manejo de 60% dos recursos que a guerrilha obtinha com o tráfico de drogas. EFE

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