Popularidade de Trump cresce em relação a outros pré-candidatos republicanos

  • Por Agencia EFE
  • 04/09/2015 22h39

Washington, 4 set (EFE).- A popularidade do pré-candidato presidencial pelo Partido Republicano Donald Trump aumentou consideravelmente nas últimas duas semanas em relação a seus rivais de legenda, segundo uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira.

O levantamento do instituto Gallup mostra que a imagem do senador texano Ted Cruz também melhorou bastante, enquanto a da ex-CEO da Hewlett-Packard Carly Fiorina e a do médico afro-americano Ben Carson, que é o mais bem avaliado, avançaram consideravelmente.

No outro extremo da balança entre os pré-candidatos republicanos, segundo essa mesma pesquisa, houve queda na popularidade dos governadores de Ohio, John Kasich, e de Wisconsin, Scott Walker, assim como do ex-governador da Flórida Jeb Bush, irmão do ex-presidente George W. Bush.

O levantamento, que foi realizado entre os dias 19 de agosto e 1º de setembro, mostra que Trump ganhou 16 pontos percentuais nas últimas duas semanas e chegou a 32%, contra os 16% que tinha em uma pesquisa similar duas semanas atrás.

Nesse mesmo período, Cruz passou de 34% para 41%, Fiorina de 32% para 37%, Carson de 48% para 51% e o senador pela Flórida Marco Rubio de 41% para 42%.

Por outro lado, Kasich caiu de 27% para 15%, Walker de 37% para 31% e Bush de 25% para 19%.

Em uma pesquisa paralela, a favorita entre os candidatos presidenciais democratas, a ex-secretária de Estado Hillary Clinton registrou um de seus piores níveis de opinião entre os eleitores americanos nesta campanha.

A pesquisa indica que 41% dos eleitores têm uma opinião favorável sobre Hillary, contra 51% que pensam o contrário.

O instituto garantiu que só em 1992 a candidata tinha um índice de popularidade pior entre os eleitores, com 40% favorável, mas acredita que esse resultado se deve ao fato de que “o público tinha pouca familiaridade com ela” naquela época.

Por outro lado, agora, segundo o instituto de pesquisa, a queda de popularidade da pré-candidata se deve à controvérsia gerada após a revelação de que ela utilizou um servidor privado para os e-mails que enviou enquanto ocupava o cargo de secretária de Estado.

Hillary tentou dar um fim a essa polêmica e nesta mesma semana o Departamento de Estado disponibilizou mais 7 mil páginas desses e-mails, entre os quais havia 125 com informação confidencial. Além disso, a candidata sempre se defendeu alegando que essa prática nunca colocou em perigo a segurança nacional.

As pesquisas do instituto Gallup têm margem de erro de 4% em relação aos republicanos e de 6% em relação a Hillary. EFE

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