Portugal: domingo foi pior dia de incêndios este ano, já são 31 mortos

Um avião é usado pelos bombeiros para ajudar no trabalho de extinção de um incêndio em Carreira do Mato, Abrantes, no centro de Portugal

Um avião é usado pelos bombeiros para ajudar no trabalho de extinção de um incêndio, no centro de PortugalMiguel Lopes/EFE/EPA/direitos reservados

Ontem (15) foi o dia mais crítico em relação a incêndios em Portugal este ano, segundo informações da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC). Até o momento, já foram contabilizadas 31 mortes e 51 feridos em, pelo menos em 15 distritos do país. Cerca de 5 mil bombeiros estão envolvidos no combate ao fogo.

Dezenas de povoações tiveram que ser evacuadas, e diversas estradas e linhas de trem tiveram que ser cortadas devido ao alastramento dos focos de incêndio. De acordo com informações do site Infraestruturas de Portugal (IP), pelo menos 13 estradas das regiões norte e centro do país estavam fechadas esta manhã.

Segundo a ANPC, ontem foram registrados mais de 500 focos de incêndio em todo o país. Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, em junho, quando foram registradas 64 mortos e mais de 200 feridos.

António Costa, primeiro-ministro português, decretou estado de calamidade pública em todos os distritos ao Norte do Rio Tejo. Além disso, Portugal acionou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e o protocolo com Marrocos, relativos à utilização de meios aéreos para colaborar com o combate aos incêndios.

O comissário europeu de Ajuda Humanitária e Gestão de Crises, Christos Stylianides, afirmou hoje (16) em seu Twitter que o mecanismo europeu está pronto para ajudar. Declarou ainda compaixão profunda e solidariedade a Portugal e Espanha pelos incêndios florestais. “O Centro de Coordenação de Resposta de Emergência da União Europeia está monitorando de perto e em contato constante”.

Marcelo Rebelo de Sousa, presidente de Portugal, manifestou em nota solidariedade às populações, aos autarcas e aos bombeiros, no combate aos fogos, e exprimiu pesar aos parentes das vítimas. Rebelo de Sousa e António Costa cancelaram suas agendas de compromissos hoje para acompanhar os desdobramentos da situação no país.

  • Por Marieta Cazarré - Repórter da Agência Brasil
  • 16/10/2017 09h59
Um avião é usado pelos bombeiros para ajudar no trabalho de extinção de um incêndio em Carreira do Mato, Abrantes, no centro de Portugal

Um avião é usado pelos bombeiros para ajudar no trabalho de extinção de um incêndio, no centro de PortugalMiguel Lopes/EFE/EPA/direitos reservados

Ontem (15) foi o dia mais crítico em relação a incêndios em Portugal este ano, segundo informações da Autoridade Nacional da Proteção Civil (ANPC). Até o momento, já foram contabilizadas 31 mortes e 51 feridos em, pelo menos em 15 distritos do país. Cerca de 5 mil bombeiros estão envolvidos no combate ao fogo.

Dezenas de povoações tiveram que ser evacuadas, e diversas estradas e linhas de trem tiveram que ser cortadas devido ao alastramento dos focos de incêndio. De acordo com informações do site Infraestruturas de Portugal (IP), pelo menos 13 estradas das regiões norte e centro do país estavam fechadas esta manhã.

Segundo a ANPC, ontem foram registrados mais de 500 focos de incêndio em todo o país. Esta é a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, em junho, quando foram registradas 64 mortos e mais de 200 feridos.

António Costa, primeiro-ministro português, decretou estado de calamidade pública em todos os distritos ao Norte do Rio Tejo. Além disso, Portugal acionou o Mecanismo Europeu de Proteção Civil e o protocolo com Marrocos, relativos à utilização de meios aéreos para colaborar com o combate aos incêndios.

O comissário europeu de Ajuda Humanitária e Gestão de Crises, Christos Stylianides, afirmou hoje (16) em seu Twitter que o mecanismo europeu está pronto para ajudar. Declarou ainda compaixão profunda e solidariedade a Portugal e Espanha pelos incêndios florestais. “O Centro de Coordenação de Resposta de Emergência da União Europeia está monitorando de perto e em contato constante".

Marcelo Rebelo de Sousa, presidente de Portugal, manifestou em nota solidariedade às populações, aos autarcas e aos bombeiros, no combate aos fogos, e exprimiu pesar aos parentes das vítimas. Rebelo de Sousa e António Costa cancelaram suas agendas de compromissos hoje para acompanhar os desdobramentos da situação no país.

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