Rússia: Putin critica novas sanções aprovadas pelo Senado dos EUA

  • Por Estadão Conteúdo
  • 15/06/2017 10h18 - Atualizado em 29/06/2017 00h27
FET12 MOSCÚ (RUSIA), 10/02/2017.- El presidente ruso Vladímir Putin durante su encuentro con el presidente esloveno, Borut Pahor (no en la imagen) celebrado en el Kremlin en Moscú, Rusia hoy 10 de febrero de 2017. Putin, aseguró hoy que espera un gradual restablecimiento de las relaciones con Estados Unidos y la Unión Europea (UE). EFE/Alexander Zemlianichenko **POOL** EFE/Alexander Zemlianichenko EFE - Vladimir Putin

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, criticou as novas sanções aprovadas pelo Senado dos Estados unidos, afirmando que fazem parte, na verdade, de uma batalha política interna daquele País. Putin fez hoje sua anual transmissão ao vivo, no qual responde questões de todo o país.

“Existem evidências, claras, de que há uma batalha política interna nos Estados Unidos”, disse Putin.

O Senado norte-americano informou que as novas medidas foram tomadas para punir Moscou pelas violações da integridade territorial da Ucrânia, ataques cibernéticos e interferência das eleições dos Estados Unidos de 2016. Putin disse, no entanto, que não há razões para novas sanções e que o cerne das medidas está na controvérsia em torno dos contatos entre membros da campanha de Donald Trump e autoridades russas.

O novo pacote de restrições envolve russos envolvidos em casos de abusos aos direitos humanos, venda de armas ao governo sírio e ataques cibernéticos em benefício do governo russo. Putin negou, durante a transmissão ao vivo, a intromissão nas eleições norte-americanas, dizendo que a Rússia expressou abertamente suas opiniões e não participou de atividades encobertas.

Sobre o ex-diretor do FBI, James Comey, Putin falou que é “estranha” o vazamento de informações sobre Trump para a imprensa e, ironicamente, ofereceu asilo na Rússia, assim como fez com Edward Snowden.

Também durante a transmissão ao vivo, o presidente da Rússia falou que Moscou e Washington poderiam cooperar em conjunto no esforço de prevenir a proliferação de armas de destruição em massa, incluindo os problemas vindos da Coreia do Norte, e também nas mudanças climáticas.

No que se refere à economia da Rússia, ele disse que a recessão já foi superada. “A crise acabou”, falou, apontando o crescimento econômico nos últimos nove meses. Ele também pontuou a inflação baixa e o aumento das reservas internacionais.

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